Presidente da Microsoft no Brasil discute cultura inovadora nos negócios no Cubo Conecta 2024, destacando mentalidade inovadora, tecnologia generativa e modelos de linguagem na área de TI.
A tecnologia é um dos principais motores do crescimento econômico e social, mas é fundamental adotá-la de forma estratégica, segundo a presidente da Microsoft no Brasil, Tânia Cosentino. Durante um painel no Cubo Conecta 2024, ela enfatizou que “não podemos sair adotando tecnologia só porque virou hype”, destacando a importância de avaliar cuidadosamente as necessidades e objetivos de cada empresa antes de investir em novas soluções.
A conversa, que contou com a participação do CTO do Itaú, Fabio Napoli, abordou as inovações que estão transformando a sociedade e como as empresas podem adotar uma mentalidade inovadora para se manterem competitivas. A digitalização é um dos principais drivers dessa transformação, permitindo que as empresas sejam mais ágeis e eficientes. Além disso, a tecnologia também está permitindo que as empresas sejam mais inovadoras, criando novos produtos e serviços que atendam às necessidades dos clientes de forma mais eficaz. “A tecnologia é um meio, não um fim”, enfatizou Tânia Cosentino, destacando a importância de usar a tecnologia para alcançar objetivos estratégicos.
Transformação Digital e Inovação
A executiva da gigante de tecnologia, Cosentino, compartilhou suas percepções sobre a cultura de inovação e a adoção de tecnologia pelas empresas. Ela enfatizou que o sucesso pode nos cegar e que nosso maior inimigo pode ser nossa própria paixão pelo produto, em vez de pelo cliente e seus problemas. Cosentino citou o exemplo da Microsoft, que mudou sua mentalidade com a chegada de Satya Nadella em 2014, tornando-se mais ágil e relevante.
A tecnologia, segundo Cosentino, deve ser um parceiro de negócio, e não apenas um custo. Ela destacou que a digitalização dos últimos anos permitiu que a tecnologia se tornasse mais acessível, mas que algumas empresas ainda não fizeram a transição para colocar a tecnologia na base do negócio. A área de TI deve ser integrada à estratégia da empresa, e a inovação não pode ser deixada apenas para o time de inovação.
A Tecnologia como Parceira de Negócio
Cosentino enfatizou que a adoção rápida de tecnologia nos últimos anos foi possível graças à democratização do acesso à nuvem. Ela citou a IA generativa como exemplo, destacando que qualquer empresa, de qualquer tamanho, pode usar os grandes modelos de linguagem (LLM) mais potentes. No entanto, é importante entender como aplicar a tecnologia no negócio, os melhores casos de uso e a relevância para o ser humano.
A executiva ressaltou que a experimentação é importante, mas que a tecnologia deve servir ao negócio, com o humano no centro. Ela citou o exemplo do metaverso, que entrou no hype há alguns anos, mas não foi para a frente. A abertura para a experimentação deve existir, mas é preciso estar pronto para adotar a tecnologia e entender como ela pode potencializar o negócio.
Preparação para a Adoção de Tecnologia
Cosentino acredita que não basta querer usar tecnologia, é essencial estar maduro o suficiente para entendê-la e adotá-la. Para isso, é importante estar atento ao que é lançado para saber o que pode potencializar o negócio. É preciso saber qual problema precisa ser resolvido e qual é o retorno que esse investimento em tecnologia trará. Em alguns casos, o retorno pode ser financeiro, mas em outros pode ser a melhora no atendimento ao cliente ou até a redução de custos.
Fonte: @ PEGN
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