A curva de felicidade varia por geração, afetada pela precariedade dos jovens e pela crise da meia-idade, influenciada pela relação entre período após estado civil.
A busca pela felicidade é um objetivo comum para muitas pessoas. No entanto, o que realmente significa alcançar esse estado de felicidade? Segundo a definição da RAE (Academia Real Espanhola), a felicidade é um estado de agradável satisfação espiritual e física, que muitos desejam alcançar a todo custo.
Para alcançar a felicidade, é importante entender que ela está intimamente ligada à satisfação e ao contentamento. Quando estamos satisfeitos com nossas vidas e sentimos que estamos alcançando nossos objetivos, é mais fácil sentir alegria e felicidade. Além disso, é fundamental lembrar que a felicidade não é um destino, mas sim um processo contínuo de crescimento e autoconhecimento. Viver a vida plenamente é o caminho para alcançar a verdadeira felicidade.
A Busca Incansável pela Felicidade
Embora a felicidade seja uma emoção passageira e não algo que possa estar conosco todos os dias de nossas vidas, ainda assim é um termo que buscamos incessantemente. Mas será que há anos de nossa vida que são os menos felizes? A ciência tem uma resposta clara: sim. Na maioria dos casos, existe um padrão que se repete, mostrando que a felicidade é uma curva que muda ao longo da vida.
A época menos feliz de nossas vidas é a meia-idade, quando as pessoas atingem a maturidade – entre 40 e 50 anos. É a chamada crise da meia-idade, caracterizada por mais medos e preocupações. Somos mais infelizes aos 47,2 anos nos países desenvolvidos e aos 42,8 anos nos países em desenvolvimento. Essa curva de felicidade em forma de U é algo que nós, humanos, temos profundamente enraizado em nossos genes, e até os macacos também a apresentam.
A Relação entre a Idade e a Felicidade
Os dois momentos de maior felicidade na vida são a infância e o período após a meia-idade. O livro ‘The Happiness Curve: Why Life Gets Better After Midlife’ explica que, à medida que envelhecemos, nossos cérebros se tornam mais resistentes ao estresse, nos arrependemos menos, somos mais positivos, menos voláteis emocionalmente, aproveitamos mais o momento, nos conectamos melhor com as pessoas e até temos alguma proteção contra os danos emocionais causados pela perda da saúde. Isso é verdade independentemente do sexo e do estado civil, de ter ou não filhos, ou da situação econômica em que se vive.
A satisfação e a alegria aumentam com a idade, e o contentamento se torna mais presente em nossas vidas. A relação entre o período após o estado civil e a felicidade também é importante, pois a estabilidade e a segurança podem contribuir para a felicidade.
A Infelicidade dos Jovens
Embora, em teoria, nossos anos mais felizes sejam a infância e a idade adulta, os jovens estão mais infelizes a cada geração. A felicidade dos adolescentes caiu a partir de 2012, e isso também se reflete no World Happiness Report 2024. A tendência geral positiva na satisfação com a vida entre os jovens de 15 a 24 anos terminou com a pandemia do coronavírus. Os jovens estão cada vez menos felizes, especialmente nos Estados Unidos, de acordo com os dados do relatório. A alegria e o contentamento parecem estar faltando em suas vidas, e a busca pela felicidade se torna cada vez mais difícil.
Fonte: @ Minha Vida