Falha no sistema hidráulico, contato anormal com a pista e problemas com ar-condicionado foram pontos apresentados após dano na aeronave.
O programa ‘Fantástico’ deste domingo (11) trouxe à tona que o helicóptero modelo Bell 206B JetRanger III da empresa HeliBrasil, que sofreu um acidente em Campinas, região metropolitana de São Paulo, passou por uma revisão após um problema mecânico em janeiro deste ano. A ocorrência, na última quarta-feira (14), resultou na morte de 4 tripulantes.
As autoridades locais estão investigando as causas do desastre aéreo e a empresa responsável pelo helicóptero já se pronunciou sobre o acidente, garantindo que todas as medidas de segurança foram seguidas à risca. A comunidade local está consternada com a tragédia e prestando solidariedade às famílias das vítimas. A segurança aérea é um tema de extrema importância e deve ser prioridade para evitar novos acidentes.
Acidente Aéreo: Aeronave em Manutenção Após Dano no Sistema Hidráulico
A partir de um cruzamento de dados obtidos nos sites de órgãos oficiais e outras fontes, a produção do jornalístico apurou que a aeronave prefixo PS-VPB vinha enfrentando uma série de paradas para manutenção. Desastres com ar-condicionado, falha no sistema hidráulico e contato anormal com a pista foram alguns pontos apresentados. Problemas com manutenção, após dano, sistema hidráulico falha, contato, anormal pista, problema, hidráulico aeronave, sistema, manutenção empresa.
Desastre Aéreo: Relatório Oficial Descreve Contato Anormal com a Pista
As complicações começaram no dia 11 de março deste ano, quando um relatório oficial descreveu um ‘contato anormal’ do avião com a pista na hora do pouso, durante uma viagem do Recife para Salvador. O choque da cauda com a pista provocou um ‘dano estrutural’ na aeronave, de acordo com o que foi descrito no sistema de manutenção da empresa. ‘O problema hidráulico em qualquer aeronave, seja um ATR, seja um boeing, seja um Airbus, ele é altamente significativo. Teve dano estrutural.
Acidente Aéreo: Aeronave Passa por Reparos Após Dano Estrutural
O turboélice ficou estacionado na capital baiana por 17 dias, até 28 de março. Após o período, o avião teria passado por consertos na oficina da Voepass, em Ribeirão Preto. Ele só teria voltado a voar no dia 9 de julho. Em seu primeiro voo, de Ribeirão Preto até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, houve uma despressurização. Por conta disso, a aeronave retornou para a oficina da companhia, sem passageiros. Foram mais quatro dias parados para um novo reparo. Apenas no dia 13 de julho, o ATR voltou a voar comercialmente, até cair na sexta (9) passada. ‘Pode ser um fator contribuinte? Pode. Porque não é possível uma aeronave que tem um dano estrutural ser liberada para voo. Isso a investigação agora vai verificar. Tem que verificar’, disse Guardiola.
Desastre Aéreo: Relatos de Problemas com Ar-Condicionado e Falha no Sistema Hidráulico
Um dia antes do acidente, a jornalista Daniela Arbex pegou o mesmo avião e relatou nas redes sociais que o ar-condicionado não estava funcionando. Em vídeo, é possível ver os passageiros passando mal dentro do turboélice, e um homem que chegou a tirar a camisa por causa do calor. ‘Foi terrível. Eu fiquei muito angustiada diante daquela situação, porque eu pensei assim, se eles não são capazes de fazer uma manutenção adequada num simples ar-condicionado, será que esse voo é seguro?’, refletiu ela. Outro ponto citado foi a presença de gelo na rota. Segundo o jornalístico, outros pilotos que passaram pelo mesmo trecho naquele dia também enfrentaram este problema.
Fonte: @ Hugo Gloss