Números mistos de Disney+ assinantes causaram surpresas negativas, mas lucros de parques temáticos superaram expectativas. 1º trimestre: resultados, números, lucro por ação: Disney+ -2%, TV da Disney: +5%, receitas de conteúdo: +8%. Licenciamento e outros receitas: +3%. Crescimento de lucro por ação: +10%. Adjustes contábeis: perdas menores.
Os papéis da Disney (DIS; Nyse) amargaram uma queda superior a 9% na jornada de terça-feira (7), na bolsa de Nova York, em razão da frustração dos investidores com o balanço do 1º trimestre divulgado antes da abertura.
A reação negativa dos investidores às ações da empresa reflete a incerteza que paira sobre o mercado atualmente, destacando a importância de uma estratégia sólida e flexível. Ainda assim, a Disney continua sendo uma das empresas mais populares e inovadoras do setor de entretenimento.
Desempenho das ações da Disney+
Os resultados do primeiro trimestre da Disney vieram mistos, com as receitas ligeiramente abaixo das expectativas e o lucro por ação acima do esperado. No entanto, o número de assinantes do Disney+ ficou aquém das projeções, o que gerou alguma preocupação entre os analistas. A empresa teve uma surpresa positiva em relação à lucratividade, graças a perdas menores no segmento de streaming. Os ganhos chegaram a US$ 18 milhões, em contraste com uma perda de US$ 659 milhões no mesmo período no ano anterior.
A Disney divulgou que espera um segundo trimestre mais fraco, devido a ajustes contábeis relacionados às operações na Índia. No entanto, a empresa projeta apresentar números positivos pela primeira vez na história no terceiro trimestre de 2024, o que animou investidores e analistas.
A empresa opera em três frentes principais: Entretenimento, Esportes e Parques e Experiências. No segmento de experiências, que inclui os parques temáticos, a receita e o lucro operacional superaram as expectativas, impulsionando os resultados gerais da empresa. Por outro lado, o negócio de TV da Disney enfrentou desafios, com mais pessoas optando por cortar ou reduzir sua assinatura de TV a cabo.
As vendas de conteúdo, licenciamento e outras receitas sofreram uma queda significativa, refletindo a ausência de grandes sucessos de bilheteira no trimestre. Apesar disso, a empresa elevou sua projeção de crescimento de lucro por ação para 2024 de 20% para 25%, o que indica confiança em sua capacidade de se recuperar no próximo trimestre.
Os analistas do Bank of America reiteraram sua recomendação de compra para as ações da empresa, destacando seu desempenho sólido e seus ativos de alta qualidade no setor de entretenimento e parques temáticos. Com um preço-alvo de US$ 145 por ação, a empresa encerrou a sessão a US$ 105,51, mantendo o interesse dos investidores no potencial de crescimento da Disney.
Fonte: @ Valor Invest Globo