Uma operação do Ministério Público de Goiás prendeu advogados por crimes ligados a organizações criminosas, com informações sigilosas para continuidade das investigações.
Via @metropoles | Uma ação do Ministério Público de Goiás (MPGO) deteve uma advogada suspeita de atuar como ‘mensageira’ de detentos.
A advogada foi encaminhada para prestar depoimento, enquanto o advogado de defesa se pronunciou sobre o caso, afirmando que a profissional é inocente. O renomado jurista da região também comentou a situação, ressaltando a importância da ética na atuação dos advogados.
Advogada envolvida em operação do Ministério Público
Uma advogada foi detida sob suspeita de participar de uma operação do Ministério Público que investiga vazamento de informações sigilosas. Além dela, um policial penal também foi preso por supostamente divulgar dados confidenciais. De acordo com as autoridades, a advogada estaria levando mensagens e instruções de detentos para indivíduos em liberdade, facilitando a continuidade das atividades criminosas. A ação, denominada Mensageiros, foi realizada em Goiânia com o apoio da Polícia Penal e da Polícia Militar.
Investigação de advogados suspeitos de envolvimento em crimes
O Ministério Público iniciou as investigações há seis meses, monitorando advogados de presos ligados a organizações criminosas. Além dos delitos relacionados à troca de informações, há indícios de tráfico de drogas e outras atividades ilícitas. Durante a operação, uma segunda advogada também foi alvo de busca e apreensão.
Modus operandi dos criminosos
Segundo as autoridades, a advogada investigada recebia instruções dos detentos para repassar a pessoas em liberdade, permitindo a continuidade dos crimes. Os presidiários contavam com a defesa jurídica da suspeita, que foi flagrada em fotos com grandes quantias de dinheiro em espécie, totalizando cerca de R$ 50 mil.
Repercussão e posicionamento das instituições
A Diretoria-Geral de Polícia Penal acompanhou a prisão do policial penal, abrindo uma sindicância interna para apurar o caso. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás também acompanhou a operação e prometeu agir após o término das investigações. A advogada envolvida e o policial penal enfrentam acusações de desvio de conduta, enquanto as autoridades seguem com as apurações.
Fonte: © Direto News