AGU envia notificações para Facebook, Twitter e Kwai sobre desinformação, conteúdo fraudulento e termos de uso. Investigação sobre assassinato também é mencionada.
Fake news são notícias falsas que circulam pela internet e pelas redes sociais com o intuito de enganar as pessoas e disseminar desinformação. É importante ficar atento e sempre verificar a veracidade das informações antes de compartilhar qualquer conteúdo duvidoso. As fake news podem causar danos irreparáveis e influenciar negativamente a opinião pública.
Por isso, é essencial combater a propagação de notícias falsas e promover a educação midiática. Devemos estar atentos e conscientes sobre as informações que consumimos, buscando fontes confiáveis e verificando se as notícias são verdadeiras. Não podemos permitir que as fake news dominem o cenário informativo e prejudiquem a sociedade como um todo.
Fake News: AGU envia notificações extrajudiciais para plataformas digitais
A Advocacia-Geral da União enviou nesta quarta-feira (27/3) notificações extrajudiciais às plataformas digitais Facebook, X (antigo Twitter) e Kwai, solicitando a remoção de publicações que disseminam desinformação ao associar o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino ao deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) ou ao conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, ambos presos por suspeita de envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes.
Flávio Dino, atuando como ministro da Justiça, intensificou as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco. No entanto, fake news já desmentidas por diversas agências de checagem afirmam que Dino aparece em um vídeo ao lado de um suspeito do crime, quando na realidade a pessoa junto do ministro do STF é o então governador eleito do Maranhão, Carlos Brandão.
Investigações sobre assassinato envolvendo fake news
A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia elaborou as notificações, indicando 136 postagens com informações falsas, sendo 79 no Facebook, 40 no X e 17 no Kwai. Essas publicações alcançaram cerca de um milhão de visualizações e começaram a ser feitas nas três plataformas logo após a prisão dos suspeitos.
Nas notificações, a AGU destaca que as postagens continuam acessíveis aos usuários, mesmo violando claramente os termos de uso das plataformas. É necessário identificar e remover conteúdos fraudulentos que falsificam a identidade de indivíduos.
Agência de checagem desmente fake news
A procuradoria solicita a remoção das postagens em até 24 horas ou, pelo menos, que sejam marcadas como falsas pelas próprias plataformas. A desinformação, neste caso, viola as diretrizes das redes sociais, prejudicando a reputação dos envolvidos. Com informações da assessoria de imprensa do AGU.
Fonte: © Conjur