Boatos sobre a saúde de Lula são desmentidos. A Advocacia-Geral da União confirma que ele está internado em São Paulo após cirurgia na artéria, mas seu estado de saúde é estável.
A Advocacia-Geral da União (AGU) emitiu uma notificação extrajudicial ao YouTube em 13 de abril, solicitando a remoção de conteúdo que contenha desinformação sobre o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa medida visa combater a disseminação de informações falsas sobre a saúde do presidente.
Além disso, a AGU também alertou sobre a presença de fake news e informações falsas que podem ser prejudiciais à população. A manifestação da AGU é um esforço para garantir que as informações divulgadas sejam precisas e confiáveis, evitando assim a propagação de desinformação. A veracidade das informações é fundamental para a tomada de decisões informadas.
Desinformação nas redes sociais sobre a saúde do presidente
A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou que as postagens com informações falsas sobre a saúde do presidente Lula sejam retiradas das redes sociais em um prazo de 24 horas. Caso contrário, a AGU pede que as informações reais sejam apresentadas junto com o conteúdo fake. Lula está internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde terça-feira (10), após uma queda em casa em outubro. Ele passou por uma cirurgia para retirar um coágulo na cabeça e, dois dias depois, fez uma complementação da cirurgia para conter uma pequena artéria e evitar novo sangramento.
Os médicos afirmaram que o presidente está bem e terá alta na semana que vem. No entanto, nas redes sociais, circulam diversas informações falsas sobre a saúde do presidente, especulando um estado pior do que o real. A AGU considera que essas postagens configuram-se como ato antijurídico, uma vez que violam o direito à informação.
Responsabilidade das redes sociais
Os ministros julgam dois recursos que discutem a possibilidade de que redes sociais sejam responsabilizadas por danos criados pelos conteúdos de usuários publicados nestas plataformas, mesmo sem terem recebido antes uma ordem judicial para a retirada das postagens irregulares. A questão é saber se esses aplicativos podem ser condenados ao pagamento de indenização por danos morais por não terem retirado do ar postagens ofensivas, com discursos de ódio, fake news ou prejudiciais a terceiros, mesmo sem uma ordem prévia da Justiça.
Os casos envolvem a aplicação de um trecho do Marco Civil da Internet, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para usuários e empresas. A lei, que entrou em vigor em 2014, funciona como uma espécie de Constituição para o uso da rede no Brasil. É importante destacar que a desinformação nas redes sociais pode ter consequências graves, como a manipulação da opinião pública e a violação do direito à informação.
Fonte: © G1 – Tecnologia