Braun-Pivet, de 53 anos, venceu a eleição popular para seu segundo mandato no campo político, em uma votação apertada e inconclusiva.
A presidente da Assembleia Nacional da França, Yael Braun-Pivet, garantiu, nesta quinta-feira (18), sua reeleição, em um pleito que os aliados do presidente do país, Emmanuel Macron, acreditam que fortalecerá seu campo político para liderar o governo e vencer a esquerda.
Espera-se que a presidente reeleita, Yael Braun-Pivet, sob a liderança do presidente Emmanuel Macron, exerça um papel fundamental na condução do país, consolidando-se como uma figura de destaque e influência no cenário político internacional.
Eleição para Presidente da Assembleia: Resultado Apertado
Braun-Pivet conquistou 220 votos, superando seu principal concorrente, o veterano comunista André Chassaigne, que obteve 207 votos, em uma votação acirrada que se estendeu por três rodadas antes de ser decidida. A câmara baixa do parlamento se reuniu pela primeira vez desde a eleição inconclusiva deste mês, na qual a Nova Frente Popular, de orientação à esquerda, surpreendeu ao conquistar o primeiro lugar, deixando para trás o centro de Macron e a extrema-direita, liderada por Marine Le Pen. Nenhum grupo, no entanto, alcançou maioria.
A escolha do presidente da Assembleia, responsável por coordenar a pauta da casa e liderar os debates, geralmente é uma formalidade. No entanto, a importância do cargo aumentou consideravelmente agora, com Macron enfraquecido e muitas incertezas em relação à formação do próximo governo e à sua eficácia em um parlamento dividido.
Apesar de não trazer garantias, a votação pode indicar possíveis cenários para a formação de uma coalizão governamental e as nuances desse acordo. ‘Não temos outra opção a não ser colaborar, buscar entendimento, dialogar e seguir em frente’, declarou Braun-Pivet em comunicado, após o anúncio do resultado da votação.
A parlamentar de 53 anos foi a candidata apoiada pelo grupo Juntos, de Macron, que busca estabelecer um acordo com outras legendas tradicionais para a formação de um governo, podendo envolver partes da Nova Frente Popular, mas excluindo o França Insubmissa, de extrema-esquerda. Com a eleição da presidente, agora a atenção se volta para a liderança do governo.
O primeiro-ministro de centro, Gabriel Attal, renunciou, mas permanece no cargo de forma interina. O governo provisório pode permanecer no poder durante e após os Jogos Olímpicos de Paris, programados para ocorrer entre 26 de julho e 11 de agosto.
Fonte: @ Agencia Brasil