Ricardo Falco chegou à sede da instituição com seu advogado após decisão da Justiça Federal sobre o habeas corpus de Robinho.
Ricardo Falco se entregou à Polícia Federal Foto: Reprodução/Band TV. Ricardo Rocha Falco, companheiro do ex-jogador Robinho e igualmente sentenciado por envolvimento no estupro de uma mulher albanesa em um clube noturno em Milão, na Itália, em 2013, foi encarcerado após se apresentar às autoridades na noite desta sexta-feira, 7. Receba as principais notícias diretamente no WhatsApp!
A prisão de Ricardo Falco gerou repercussão internacional. O caso de detenção de um indivíduo ligado ao mundo do futebol chocou a opinião pública. O cárcere do amigo de Robinho serviu como alerta para a gravidade dos crimes cometidos. A prisão de Falco é mais um capítulo nessa triste história de violência e impunidade.
Robinho: da detenção à prisão
O ex-jogador Robinho deve comparecer a uma audiência de custódia na Justiça Federal neste sábado, 8, antes de ser encaminhado para uma unidade do sistema prisional. Acompanhado pelo advogado Fábio Costa, que já solicitou um habeas corpus, Robinho está enfrentando as consequências de sua condenação por estupro de uma mulher albanesa.
A Justiça Federal determinou o cumprimento imediato da pena de 9 anos, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça, na quarta-feira, 5. Assim como ocorreu com Falco, Robinho também terá que cumprir sua pena no Brasil, apesar da negação de extradição por parte do governo brasileiro.
A defesa dos ex-jogadores argumentou que deveriam ser julgados em solo brasileiro, porém, o STJ decidiu que a transferência da pena era viável, considerando que o processo na Itália seguiu todas as normas legais. A decisão do STJ foi unânime, exceto pelo voto do ministro Raul Araújo, que foi contra o cumprimento da pena no Brasil.
Robinho foi preso em 21 de março e transferido para o sistema prisional de Tremembé (SP), conhecido como ‘Prisão das Estrelas’. De acordo com os ministros, ele permanecerá em regime fechado devido à gravidade do crime e à pena superior a oito anos. A progressão de seu regime de pena seguirá as normas das Leis de Crimes Hediondos e de Execução Penal brasileiras.
Fonte: @ Nos