Setor enfrentou desvalorização de marcas em 2020, mas agora passa por reaquecimento do mercado, com escalada de preços e valor das marcas.
Publicidade Depois de um período de desvalorização, as marcas de luxo mais renomadas do mundo voltaram a registrar crescimento em 2024.
As empresas de luxo estão investindo cada vez mais em inovação e tecnologia para se destacarem no mercado de grifes de luxo. A competição entre as marcas premium está cada vez mais acirrada, com lançamentos exclusivos e experiências únicas para os consumidores exigentes.
Reaquecimento do Mercado Chinês Impulsiona Marcas de Luxo
Receosas sobre a recuperação no pós-pandemia, as gigantes do setor de luxo puderam respirar mais tranquilamente com o reaquecimento do mercado chinês. Empresas menos celebradas ainda enfrentam dificuldades em justificar a escalada de preços. As marcas premium anotaram um crescimento médio de 8% em 2024, revertendo o resultado negativo de 4% na comparação anterior entre 2022 e 2023, segundo o Kantar BrandZ Most Valuable Global Brands 2024.
Dez empresas atuantes em ramos como vestuário, bolsas, relógios e perfumes compõem o grupo analisado, com um valor de marca bruto somado de US$ 356 bilhões. Esses dados tranquilizam o setor após preocupações levantadas no relatório do ano passado sobre o mercado chinês e a retomada do turismo.
A lenta recuperação do turismo, juntamente com mudanças nos hábitos de consumidores, era uma preocupação anterior. No entanto, as marcas de luxo observaram um aumento de 12% no consumo local na China, de acordo com pesquisa da Bain & Company. A experiência de varejo de luxo foi renovada no país para atrair um público mais abastado, com os Estados Unidos ganhando participação nas vendas.
Nos últimos cinco anos, as marcas de luxo têm compensado as oscilações na demanda com elevação nos preços. Embora essa estratégia comece a mostrar sinais de desgaste junto aos consumidores, algumas das principais empresas do setor continuam se beneficiando. As francesas Louis Vuitton (LVMH), Hermès e Chanel se destacam como ‘super-marcas’, atravessando categorias como vestuário, beleza e itens domésticos.
A busca por entrar nessa categoria impulsionou movimentos estratégicos da Dior e Gucci, enquanto Prada e Fendi seguem a mesma linha. A Prada registrou um aumento de 80% nas receitas ano a ano em sua marca Miu Miu e lançou sua primeira linha de maquiagens. Por outro lado, a Fendi investiu em presença nos tapetes vermelhos para expandir além de suas raízes em peles.
Fonte: @ Info Money
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