Parceria Universidade de Oxford salvou 6 milhões de vidas em 1º ano, atendendo demanda do mercado contra 9 variantes de vírus, com efectos colaterais como Síndrome de Trombose com Trombocitopenia durante aplicação.
A empresa farmacêutica AstraZeneca divulgou que o seu imunizante contra a COVID-19 será removido do mercado. Segundo a companhia, a escolha foi tomada por motivos comerciais, uma vez que a vacina não obteve lucro para a empresa desde abril de 2023. AstraZeneca reforçou que continuará investindo em pesquisas e desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos.
Em meio a essa decisão, os especialistas da área de saúde alertam para a importância da população manter-se informada sobre a eficácia das vacinas disponíveis. AstraZeneca ressalta que a segurança e a eficácia dos imunizantes são fundamentais para o controle da pandemia. É essencial que as pessoas sigam as orientações dos órgãos de saúde e busquem se vacinar para proteger a si mesmas e a comunidade. AstraZeneca reitera seu compromisso com a saúde pública e o bem-estar da sociedade.
AstraZeneca: Uma Parceria de Sucesso com a Universidade de Oxford
A famosa vacina conhecida como Vaxzevria, desenvolvida em parceria com a renomada Universidade de Oxford, foi um marco na luta contra o coronavírus. Em um tempo recorde de 10 meses, a AstraZeneca conseguiu criar um imunizante que impactou positivamente a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo.
A AstraZeneca, orgulhosa de seus feitos, destaca que mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas apenas no primeiro ano de distribuição da vacina. O reconhecimento global e a importância dessa parceria estratégica são evidentes, sendo considerados essenciais para o combate eficaz à pandemia que assolou o planeta.
A demanda do mercado, impulsionada pelo surgimento de nove variantes do vírus, acabou por desviar a atenção de muitos consumidores para outros imunizantes disponíveis, resultando em uma diminuição na procura pelas doses da AstraZeneca. A controvérsia em torno dos efeitos colaterais da aplicação da vacina também contribuiu para essa mudança de cenário.
No Reino Unido, casos de Síndrome de Trombose com Trombocitopenia levaram famílias a processarem a farmacêutica, evidenciando a preocupação com a segurança do imunizante. A AstraZeneca, em resposta, reconheceu que complicações podem ocorrer, ainda que raramente, reforçando seu compromisso com a transparência e a segurança dos pacientes.
Enquanto a vacina da AstraZeneca enfrenta desafios, outras opções continuam disponíveis para a imunização contra a COVID-19. A diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro, ressalta a importância da vacinação como a principal forma de prevenção contra casos graves da doença, destacando a redução do risco de morte e hospitalizações como benefícios significativos desse processo.
De acordo com a Anvisa, diversas vacinas estão disponíveis gratuitamente no SUS, incluindo Comirnaty (Pfizer/Wyeth), Janssen Vaccine (Janssen-Cilag), e outras opções que garantem a proteção da população contra o vírus. A busca por soluções eficazes e seguras continua, com a AstraZeneca e outras empresas farmacêuticas desempenhando um papel crucial nesse cenário desafiador.
Fonte: @ Minha Vida