Edson Crippa matou a tiros o pai, o irmão e um soldado da Brigada Militar, que atendia a ocorrência, e foi levado ao Hospital Municipal, onde foi preso pela Polícia Civil e Polícia Militar.
Um atirador perigoso foi neutralizado em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Edson Fernando Crippa, um caminhoneiro de 45 anos, havia deixado um rastro de destruição após matar três pessoas a tiros e ferir outras nove. Sua ação violenta chamou a atenção das autoridades, que rapidamente iniciaram uma operação para capturá-lo.
Após uma busca intensiva, o atirador foi encontrado em sua residência, onde foi morto em um confronto com o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). A ação rápida e eficaz da polícia evitou que mais vidas fossem perdidas. O criminoso não teve chance de se render. A operação foi um exemplo de como a polícia pode agir com eficiência para proteger a sociedade de agressores perigosos.
Atirador mata pai, irmão e policial em Novo Hamburgo
O atirador Edson Crippa, que sofria de esquizofrenia, cometeu um crime brutal em Novo Hamburgo, matando a tiros o pai, Eugênio Crippa, 74, o irmão Everton Crippa, 49, e o soldado Everton Kirsch Júnior, 31, da Brigada Militar. O soldado morto era policial havia seis anos e deixa a mulher e um filho de apenas 45 dias. Além disso, outros seis policiais ficaram feridos, incluindo a mãe e a cunhada do criminoso, que foram atingidos por tiros. Dois dos feridos seguem internados em estado grave no Hospital Municipal de Novo Hamburgo.
O atirador, que era um assassino perigoso, tinha registro como CAC (colecionador, atirador desportivo ou caçador) e quatro armas em seu nome: uma pistola 9 mm, uma pistola .380, uma espingarda de calibre 12 e um fuzil. Na casa também foram encontradas mais de 300 munições intactas. A polícia diz que foi chamada ao local pelo pai do atirador, que afirmou que estava sendo vítima de maus-tratos por parte do filho.
Atirador é descrito como agressor
O tenente-coronel Alexandre Famoso, comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar de Novo Hamburgo, descreveu o atirador como um agressor que começou a atirar em todas as pessoas que se encontravam na frente da residência. ‘Ele aparece e começa a atirar em todas as pessoas que se encontravam naquele local, na frente da residência. Diante desses disparos, de forma totalmente agressiva, que ele efetuou contra os próprios pais dele, contra a guarnição que estava ali atendendo a ocorrência, outras guarnições deslocaram apoio’, disse o tenente-coronel.
A Brigada Militar tentou negociar a rendição do atirador desde a noite desta terça-feira (22), mas ele não respondeu a nenhuma tentativa de contato. ‘Tentamos negociar, conversar com ele. Tentamos contato telefônico e ele não respondeu a nenhuma tentativa de contato’, disse o tenente-coronel. O atirador foi um criminoso que cometeu um crime brutal e deixou uma trilha de destruição em sua comunidade.
Fonte: © Notícias ao Minuto