Empresa registrou queda de 55% em pré-juízo trimestral, atingindo R$ 324,2M de perdas. Despesas monetárias: R$ 678,4M. Ebitda: R$ 254,2M. Dívida líquida: R$ 560,2M. Despesas: transporte aéreo, cambiais, não recorrentes. Receita: preço, tarifa. Pre-juízo líquido: R$ (-324,2). Despesas descontadas: R$ (-614,2). Endividamento: 183%.
A Azul é uma companhia aérea brasileira que divulgou um resultado financeiro desafiador no início deste ano. O prejuízo líquido da Azul atingiu R$ 1,05 bilhão, um aumento de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as perdas foram de R$ 736,6 milhões. Essa variação significativa é atribuída a despesas monetárias e cambiais que impactaram negativamente os resultados da empresa.
O Grupo Azul enfrentou dificuldades financeiras no primeiro trimestre, refletindo a realidade desafiadora enfrentada pelo setor da aviação. Mesmo diante desses obstáculos, a Azul continua buscando estratégias para superar as adversidades e manter sua posição no mercado de companhias aéreas. A perseverança e a inovação são essenciais para enfrentar os desafios atuais e garantir um futuro promissor para o Grupo Azul.
Desempenho da Azul: Resultados Financeiros e Estratégias
A Companhia Aérea Azul, do Grupo Azul, apresentou um cenário financeiro desafiador no último trimestre. Ajustado por despesas não recorrentes, o pré-juízo da empresa registrou uma queda de 55%, totalizando R$ 324,2 milhões.
Amparada por uma sólida demanda por transporte aéreo, o Grupo Azul obteve uma receita de R$ 4,68 bilhões no trimestre, representando um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi impulsionado principalmente pela receita proveniente do transporte de passageiros, que alcançou R$ 4,36 bilhões, um aumento de 4,5%.
O preço da tarifa foi um fator determinante para o desempenho da Companhia Aérea Azul. O preço médio pago pelos passageiros por quilômetro voado atingiu R$ 0,498, um valor recorde para o primeiro trimestre e 2,8% superior ao ano anterior.
No que diz respeito ao volume de passageiros, a Azul transportou 7,2 milhões de pessoas no trimestre, o que representa um aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O Ebitda da Azul atingiu um marco histórico para o primeiro trimestre, registrando um crescimento de 37% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,4 bilhão, com uma margem de 30,3%.
Por outro lado, o resultado financeiro da empresa foi impactado negativamente, totalizando perdas de R$ 1,9 bilhão, um aumento significativo de 146%. As despesas monetárias e cambiais foram os principais responsáveis por essa situação, levando a uma perda líquida de R$ 847,3 milhões no trimestre.
A dívida líquida da Azul ao final do trimestre alcançou R$ 20,87 bilhões, representando um aumento de 7,7% em relação ao período anterior e de 9,9% em comparação anual. O endividamento da empresa, medido pela relação dívida líquida sobre Ebitda, ficou em 3,7 vezes, uma redução de 1,4 ponto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Em comunicado, o diretor-executivo da Azul, John Rodgerson, destacou a sólida posição de liquidez da empresa, que totalizou R$ 2,7 bilhões, correspondendo a 14% da receita dos últimos doze meses. A empresa segue focada em estratégias para superar os desafios e manter sua posição no mercado de transporte aéreo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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