Nova etapa testará negócios com contratos inteligentes, tecnologia blockchain e smart contracts, abordando fluxos financeiros e eventos de negociação no modelo de negócios.
📊 A partir de segunda-feira (14) até 29 de novembro, as empresas interessadas em participar da segunda fase de testes do Drex, a moeda digital que promete revolucionar o mercado financeiro, poderão enviar propostas ao Banco Central (BC). Essa é uma oportunidade única para as empresas se destacarem no mercado e contribuírem para o desenvolvimento do Drex.
📈 Com a segunda fase de testes do Drex, as empresas terão a chance de trabalhar com a versão digital do real e explorar suas possibilidades. A adoção da moeda digital pode trazer benefícios significativos para as empresas, como redução de custos e aumento da eficiência. Além disso, a participação no teste do Drex pode ser um passo importante para as empresas que desejam se posicionar como líderes no mercado financeiro digital. A inovação é o futuro.
Desenvolvimento de Negócios com Smart Contracts no Drex
O Banco Central está recebendo propostas para a segunda fase do Drex, um projeto que visa desenvolver negócios vinculados a smart contracts (contratos inteligentes). Esses contratos são programas que executam automaticamente os termos e as condições de um contrato, assim que ele for ativado, utilizando a tecnologia blockchain. Isso permite a execução de transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos, bem como a simulação dos fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação.
As instituições que participarão do projeto-piloto devem ter a capacidade de testar o modelo de negócios proposto, incluindo a execução de ações como transferências de dinheiro, pagamentos, registros e multas por atrasos. Essas ações ocorrem automaticamente, diminuindo etapas burocráticas e reduzindo custos.
O Drex tem o potencial de revolucionar a forma como os negócios são realizados, permitindo a compra e venda de veículos, imóveis e negociações de ativos do agronegócio de forma mais eficiente e segura. Além disso, a tecnologia blockchain pode ser utilizada para criar uma versão digital da moeda real, permitindo transações mais rápidas e seguras.
Regulamentação e Seleção de Propostas
As propostas para a segunda fase do Drex devem ter no máximo cinco páginas e ser enviadas para o e-mail do Banco Central. Os projetos escolhidos para os testes devem formalizar um termo de participação e designar um representante técnico para a coordenação. As propostas devem detalhar o modelo de negócio, especificando impactos positivos esperados, necessidade de soluções de privacidade, metodologia de testes e possíveis impedimentos legais.
Não haverá limite de propostas selecionadas, e o número final dependerá da quantidade de inscrições e da capacidade técnica e operacional do Banco Central para acompanhar os testes. O Drex é um projeto ambicioso que visa criar uma plataforma de negócios mais eficiente e segura, utilizando a tecnologia blockchain e smart contracts.
Testes e Desenvolvimento de Aplicações
Em março de 2023, começaram os testes com a plataforma que permitirá o registro de ativos financeiros da versão digital do real. A plataforma escolhida foi a Hyperledger Besu, que opera com código aberto e permite testes em ambientes controlados e garante a privacidade de transações. Com base nessa plataforma, o Banco Central espera o desenvolvimento de aplicações online por empresas, com desenvolvimento descentralizado, como nas iniciadoras de pagamento.
O Drex é um projeto que visa criar uma plataforma de negócios mais eficiente e segura, utilizando a tecnologia blockchain e smart contracts. A segunda fase do projeto está em andamento, e as propostas estão sendo recebidas pelo Banco Central. O desenvolvimento de aplicações online e a criação de uma versão digital da moeda real são apenas alguns dos objetivos do Drex.
Fonte: © A10 Mais