A partir de segunda, contas de energia para consumidores residenciais e comerciais subiram com bandeira tarifária vermelha patamar 2.
Desde segunda-feira (2), a conta de energia dos brasileiros aumentou. Tanto consumidores residenciais como comerciais terão que desembolsar R$ 7,877 a mais a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, graças à bandeira vermelha patamar 2, a mais crítica no sistema de tarifas de energia.
O aumento nas tarifas provocou preocupações sobre o consumo de energia, levando muitas famílias e empresas a buscarem formas de economizar energia e eletricidade. É importante conscientizar a população sobre a importância da utilização consciente da luz e adotar medidas para reduzir o consumo de energia em casa e no trabalho.
Energia: custeio das usinas termoelétricas
O governo tem como objetivo principal custear o acionamento das usinas termoelétricas, que possuem um maior custo de geração em relação às hidrelétricas. Essa decisão foi tomada devido aos reservatórios de água das hidrelétricas estarem em seus menores níveis desde agosto de 2021. A necessidade de garantir a geração de energia torna-se crucial, especialmente em momentos de escassez.
Foco na Redução do Consumo de Energia
Além disso, a medida também visa ‘incentivar’ a população a reduzir o consumo de energia, tanto nos setores residenciais quanto comerciais. Com a crescente demanda por eletricidade, é fundamental que os consumidores estejam cientes da importância de adotar práticas eficientes no uso de energia elétrica.
Maikon Perin, especialista da Ludfor Energia, ressalta a relevância de compreender quais equipamentos elétricos consomem mais energia, especialmente em condições climáticas extremas. Durante períodos de altas temperaturas, aparelhos como o ar-condicionado, a geladeira, o freezer e o ferro de passar roupas são os que mais demandam energia elétrica.
Mitos e Verdades no Consumo de Energia
Perin destaca que, em relação à voltagem das tomadas, o consumo de energia não está diretamente ligado à tensão elétrica, mas sim à potência dos equipamentos. Equipamentos desgastados podem apresentar aumento no consumo de energia, fazendo com que a eficiência seja comprometida ao longo do tempo.
Foram anos desde a implementação do Selo Procel em 1993, que classifica a eficiência energética de eletrodomésticos e eletrônicos. Essa classificação, variando de A a E, influencia diretamente no consumo mensal de energia dos equipamentos. O especialista destaca a importância de escolher produtos com selos de eficiência mais elevados, como o Selo A, para reduzir o impacto no consumo de energia.
Estratégias para Economizar Energia
Além de selecionar equipamentos eficientes, Perin sugere práticas cotidianas que podem contribuir para a redução do consumo de energia. Aproveitar a luz natural, pintar as paredes com cores claras e controlar o tempo de iluminação artificial são dicas simples, mas eficazes, para economizar energia elétrica.
Fonte: @ Valor Invest Globo