Curadora anuncia: Cubo último, racionalmente recortado em Preto, memória e resistência. Agenda viva: palestras, oficinas, autógrafos, saraus, roda samba. Espaços expositivos não-convencionais, Museu História Cultura Afro-Brasileira. Ampla atividade: museu REimaginado.
A 4ª Bienal Preta, exposição itinerante gratuita que teve início no nordeste do país, finaliza sua sexta e última etapa expositiva (RE)pensando o Quadrado Escuro, no Centro de Pesquisa e Memória Pretos Antigos (CPM), na cidade de São Paulo. A exposição terá sua abertura na próxima quarta-feira (15), às 18h, permanecendo em exibição até o dia 22 de julho. ‘Cada ambiente recebeu uma denominação única.
Além disso, a Bienal Preta conta com trabalhos de artistas emergentes selecionados de diferentes regiões do Brasil, trazendo uma diversidade de perspectivas e linguagens artísticas para o público. Os visitantes terão a oportunidade de se conectar com as expressões e narrativas presentes nas obras, promovendo uma experiência enriquecedora e inspiradora para todos os presentes. Não deixe de conferir essa celebração da arte e da cultura afro-brasileira!
Bienal Preta: REimaginando o Cubo Preto
No caso da Bienal Preta, o foco principal é o mesmo do eixo (RE)imaginando o Cubo Preto, conforme revelou a idealizadora do evento e uma das curadoras, Patricia Brito, em entrevista à Agência Brasil. Ela ressaltou que tanto o Instituto quanto o território onde está localizado carregam uma carga simbólica importante do ponto de vista social e cultural.
Exposição itinerante e trabalhos de artistas emergentes na Bienal Preta
A proposta da Bienal Preta é pensar em novos formatos de exposição, indo além das galerias e museus tradicionais. O objetivo é criar um espaço de memória e resistência, que desafia os padrões convencionais de exposição. É nesse contexto que o conceito do Cubo Preto ganha destaque, simbolizando uma nova forma de pensar a arte e a representatividade.
Patricia Brito destacou que a temática da Bienal Preta tem um enfoque racial e de gênero, mesmo que o título em si não seja explícito nesse sentido. A ideia é provocar debates e reflexões, especialmente no que diz respeito às questões raciais presentes na sociedade.
Agenda efervescente e atividades diversificadas na Bienal Preta
Além da exposição, a Bienal Preta oferece uma agenda diversificada, com palestras, oficinas, autógrafos, sarau e roda de samba. A colaboração com o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos proporciona uma programação rica e variada, que busca envolver não apenas os participantes da exposição, mas também a comunidade em geral.
Durante a Bienal Preta, serão realizadas diversas atividades, como oficinas de escrita criativa, palestras sobre cultura, história e futebol, sarau afro-poético e sessões de autógrafos. A intenção é promover um encontro enriquecedor entre artistas, pesquisadores e o público interessado em arte e cultura afro-brasileira.
Participação ampla e diversidade de obras na Bienal Preta
A 3ª edição da Bienal Preta reúne mais de 270 trabalhos de 225 artistas, sendo a maioria de artistas emergentes. A exposição está distribuída em seis espaços no Rio de Janeiro e em Niterói, além de uma programação virtual. É uma oportunidade imperdível para conhecer a produção artística contemporânea e refletir sobre questões importantes da sociedade atual.
Portanto, a Bienal Preta se destaca como um evento cultural relevante, que vai muito além de uma simples exposição de arte. É um espaço de diálogo, celebração e resistência, que busca ampliar o alcance e a representatividade da produção artística afro-brasileira.
Fonte: @ Agencia Brasil