Falta vontade política para controlar o fiscal, a dívida está em aceleração e há desatino nas contas parafiscais, diz sócio-fundador da SPX Capital.
O CEO da SPX Capital, Rogério Xavier, fez um alerta bastante duro a respeito da situação fiscal brasileira, destacando a necessidade de um ajuste nas contas públicas para evitar um endividamento crescente. Para ele, se não for feito um ajuste de fato, o País pode acabar revivendo o que ocorreu na década de 1980, quando a inflação bateu patamar recorde e a economia estagnou, levando a uma década perdida.
A dívida pública é um dos principais desafios que o Brasil enfrenta atualmente, e se não for gerenciada de forma eficaz, pode levar a um débito insustentável. Além disso, a dívida também pode se tornar uma obrigação pesada para as gerações futuras, que terão que arcar com o peso de um endividamento crescente. É fundamental que o governo tome medidas para reduzir a dívida e evitar que o País se torne refém de uma dívida insustentável.
O Brasil e a Dívida em Aceleração
O Brasil está enfrentando uma dívida em aceleração forte, que precisa ser contida para evitar que exploda de vez. Segundo o sócio-fundador e principal executivo da SPX, Xavier, a falta de equilíbrio das contas públicas está empurrando para cima o câmbio e o cenário internacional não vai ajudar. A China, principal parceiro comercial do Brasil, está enfrentando seus próprios problemas econômicos e a eleição dos Estados Unidos pode ter um impacto significativo na moeda americana.
A dívida é um problema grave que precisa ser abordado com urgência. A falta de controle sobre os gastos públicos está levando a um endividamento crescente, que pode ter consequências desastrosas para o país. Além disso, a alta dos preços é uma consequência direta do desatino fiscal, que está afetando a economia de forma negativa.
O Desatino Fiscal e as Contas Parafiscais
Uma das principais questões é a existência de contas parafiscais, que estão fora da conta do primário e estão impulsionando a economia, apesar dos juros elevados. Segundo Xavier, quase R$ 100 bilhões estão fora da conta do primário e são esses recursos que estão sendo utilizados para financiar programas como o Pé de Meia, que repassa R$ 200 por mês a estudantes de baixa renda durante o ensino médio.
Esses programas estão burlando o resultado fiscal, que fica com uma figura melhor do que de fato está, jogando por terra o discurso da equipe econômica de controle dos gastos. A equipe econômica está mais preocupada com o discurso do que com a realidade, e isso está levando a uma falta de medidas concretas e efetivas para controlar a dívida.
A Falta de Medidas Concretas
Xavier foi bastante duro com a equipe econômica, dizendo que há muito mais discurso sobre controle das contas públicas do que medidas concretas e efetivas. O ministro Fernando Haddad esteve presente no Macro Vision, mas não apresentou nenhuma medida concreta para lidar com o fiscal. A falta de ação é um problema grave, pois a dívida está em aceleração e precisa ser contida.
A obrigação de controlar a dívida é uma responsabilidade que não pode ser ignorada. A equipe econômica precisa tomar medidas concretas e efetivas para controlar os gastos públicos e evitar que a dívida exploda de vez. A falta de ação pode ter consequências desastrosas para o país e para a economia.
O Cenário Internacional
O cenário internacional não vai ajudar a resolver o problema da dívida. A China está enfrentando seus próprios problemas econômicos e a eleição dos Estados Unidos pode ter um impacto significativo na moeda americana. Além disso, a alta dos preços é uma consequência direta do desatino fiscal, que está afetando a economia de forma negativa.
A dívida é um problema grave que precisa ser abordado com urgência. A falta de controle sobre os gastos públicos está levando a um endividamento crescente, que pode ter consequências desastrosas para o país. A equipe econômica precisa tomar medidas concretas e efetivas para controlar os gastos públicos e evitar que a dívida exploda de vez.
Fonte: @ NEO FEED