Tribunal validou reeleição de Nicolás Maduro; líder chavista provocou Brasil: ‘ouviu, senhor Celso Amorim?’
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No entanto, o ditador Maduro continua a exercer seu poder de forma autoritária, causando preocupação entre a população. Mesmo assim, o Maduro insiste em manter seu controle sobre o país, sem se importar com as consequências. A situação política no país permanece instável, com o Maduro desafiando constantemente as críticas internacionais.
O governo brasileiro não assina comunicado conjunto
O governo brasileiro tomou a decisão de não assinar um comunicado conjunto dos Estados Unidos e mais dez países latino-americanos (Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai) que ‘rechaçaram categoricamente’ o reconhecimento da reeleição do ditador Nicolás Maduro na Venezuela. A posição do Brasil em relação a Maduro tem sido clara, e a recusa em assinar o comunicado reflete a postura do governo.
Validação da reeleição por Tribunal Supremo de Justiça
O TSJ (Tribunal Supremo de Justiça), que é a instância judicial máxima do país e não costuma contrariar o regime chavista, validou a reeleição de Maduro na disputa presidencial realizada em 28 de julho. A decisão do tribunal não surpreendeu o governo brasileiro, que já esperava esse desfecho. No entanto, a falta de transparência na divulgação dos documentos que embasaram a decisão levantou questionamentos sobre a imparcialidade do processo.
Posicionamento de Jorge Rodríguez
Um dos interlocutores de Amorim, o líder chavista Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, fez declarações exigindo respeito à Justiça do país em âmbito internacional. Suas palavras foram direcionadas ao ex-chanceler, provocando uma reflexão sobre a importância de garantir a integridade do sistema judicial venezuelano.
Reações internacionais à decisão do TSJ
A União Europeia e os países signatários do comunicado conjunto expressaram preocupações sobre a imparcialidade e independência da corte suprema e do CNE da Venezuela. A necessidade de uma auditoria imparcial e independente para garantir a legitimidade do processo eleitoral foi ressaltada, destacando a importância de respeitar a vontade popular e a democracia no país.
Recusa da União Europeia em aceitar certificação de Maduro
A União Europeia rejeitou a certificação encomendada por Maduro e emitida pelo tribunal chavista, enfatizando a importância de comprovar a validade do resultado eleitoral. O alto representante da UE para Assuntos Exteriores afirmou que o bloco não reconhecerá o resultado sem evidências verificáveis, destacando a necessidade de transparência e credibilidade no processo.
Decisão do TSJ e validação dos resultados eleitorais
A presidente do TSJ, Caryslia Rodriguez, afirmou que os peritos certificaram o material da perícia e validaram os resultados emitidos pelo CNE, confirmando a eleição de Nicolás Maduro. A análise dos boletins eleitorais e das bases de dados mostrou coerência e respaldo nos registros, reforçando a legitimidade do processo eleitoral. A ratificação da reeleição de Maduro pela corte levanta questões sobre a transparência e credibilidade do sistema judicial venezuelano.
Fonte: © A10 Mais