Dona Sadia e Perdigão contribuiu com 80% da Ebitda da controladora, no primeiro trimestre, em operações de bovinos na América do Norte. Margem Ebitda de unidades vendidas para Minerva: 20-25%. Ociosidade da indústria: capacidade continua sendo melhor.
Propaganda Mais uma vez, a BRF (BRFS3) desempenhou um papel crucial nos resultados trimestrais da Marfrig (MRFG3). A controladora encerrou o primeiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 62,6 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 634 milhões no mesmo período do ano anterior. A sinergia entre a BRF e a Marfrig fortaleceu a rentabilidade do grupo.
O lucro líquido da BRF impulsionou o desempenho financeiro da Marfrig, contribuindo para um aumento significativo na receita total. A parceria estratégica entre as duas empresas resultou em um impacto positivo nos resultados financeiros, demonstrando a solidez do setor de alimentos e a capacidade de crescimento sustentável. A colaboração entre a BRF e a Marfrig continua a gerar frutos, consolidando a posição das empresas no mercado nacional e internacional.
BRF, Marfrig;: Lucro Líquido e Reverso de Prejuízo no Primeiro Trimestre
Entre janeiro e março deste ano, o lucro líquido combinado da BRF e Marfrig; aumentou significativamente, atingindo R$ 2,7 bilhões, o que representa um crescimento de 94,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A BRF foi a principal controladora desse resultado, contribuindo com 80% do total, graças ao seu melhor primeiro trimestre da história.
As operações de carne bovina nas Américas do Sul e do Norte continuam sendo peças-chave para as empresas, representando 56% da receita total da Marfrig no primeiro trimestre. Os 44% restantes foram atribuídos à BRF. Com isso, a Marfrig registrou um aumento de 3,8% em sua receita, totalizando R$ 30,4 bilhões nos primeiros três meses do ano.
Para otimizar seus resultados, a Marfrig decidiu excluir do balanço consolidado gerencial as unidades vendidas para a Minerva (BEEF3), que ainda aguardam aprovação do Cade. Dessa forma, as operações na América do Sul serão focadas apenas nas operações continuadas, visando uma maior eficiência operacional.
Na América do Norte, as operações de bovinos continuam enfrentando desafios devido à oferta restrita de gado. Apesar das perspectivas de demanda crescente, a margem Ebitda da região caiu para 2,1%, comparada aos 3,9% do primeiro trimestre do ano anterior. Ainda assim, a empresa está confiante de que poderá gerenciar essa situação, mesmo com a previsão de uma queda na capacidade da indústria e uma possível ociosidade entre 20% e 25%.
Já na América do Sul, a Marfrig observou melhorias significativas, impulsionadas pelo aumento dos volumes e preços médios no mercado doméstico. A receita na região cresceu 11%, alcançando R$ 3 bilhões, enquanto o volume de vendas aumentou em 13%, totalizando 165 mil toneladas. O CEO das operações da América do Sul da Marfrig, Rui Mendonça, destacou a importância de aumentar a participação de produtos de valor agregado na receita da empresa, que já representam 39% das vendas na região.
Fonte: @ Info Money