Pagamento de multa era condição para rede social voltar ao ar. Alexandre de Moraes pediu opinião da PGR sobre desbloqueio.
A Caixa Econômica Federal realizou uma transferência importante na segunda-feira (7), revertendo a multa de R$ 28,6 milhões que havia sido paga de forma errada pela rede social X ao Banco do Brasil. Essa medida visa garantir que a multa seja aplicada corretamente e que a empresa responsável arque com as consequências de suas ações.
A transferência da multa é uma medida necessária para garantir que a empresa seja penalizada corretamente por suas ações. Além disso, essa medida também serve como uma sanção para evitar que outras empresas cometam erros semelhantes no futuro. A aplicação da penalidade é fundamental para manter a ordem e a justiça no mercado. A transparência é essencial em casos como esse.
A multa e a penalidade imposta ao X
A penalidade foi aplicada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, como condição para que a plataforma fosse desbloqueada no país. No entanto, na semana passada, a plataforma cometeu um erro ao enviar o dinheiro para uma conta bancária diferente da que o Supremo havia informado para o recebimento da multa. Em vez de fazer o depósito em uma conta do Banco do Brasil, a plataforma enviou o valor para uma conta da Caixa.
A Caixa, por sua vez, transferiu a multa de R$ 28,6 milhões do X para o Banco do Brasil após a rede errar o depósito. Agora que o valor da multa está na conta certa, o ministro aguarda o posicionamento da Procuradoria-Geral da República sobre as solicitações do X para voltar ao ar.
As dívidas do X e a sanção
As dívidas do X incluem R$ 10 milhões por descumprir, em dois dias (19 e 23 de setembro), a decisão que determinou a suspensão da plataforma no Brasil. Além disso, a plataforma usou IPs dinâmicos, o que permitiu que o aplicativo voltasse a funcionar temporariamente para alguns usuários brasileiros. Isso resultou em uma multa adicional de R$ 300 mil por dificultar o recebimento de intimações judiciais.
A multa foi imposta à advogada Rachel de Oliveira, representante legal do X. Além disso, a plataforma também foi multada em R$ 18,3 milhões por descumprir decisões do STF para suspender perfis investigados por espalhar fake news, discurso de ódio e ataques às instituições.
A punição e o bloqueio da plataforma
A rede social está bloqueada no Brasil desde 31 de agosto por não cumprir a determinação de indicar um representante legal no Brasil, o que é exigido para todas as empresas internacionais que atuam no país. No dia 20 de setembro, a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova foi indicada como representante legal da empresa no país. Villa Nova ocupou esse posto antes de a plataforma ser suspensa no fim de agosto. Agora, a plataforma aguarda a decisão do ministro sobre o pedido de desbloqueio.
Fonte: © A10 Mais
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