Marielle Franco será homenageada em sessão solene, em memória da verdade e justiça, durante os dias de chumbo da ditadura.
Registros visuais do período da ditadura militar no Brasil estão sendo apresentados hoje na Câmara dos Deputados. A exposição retrata um dos momentos mais sombrios da história do país, onde práticas autoritárias e repressivas marcaram a vida dos cidadãos.
A sessão solene sobre Memória, Verdade e Justiça que acontecerá amanhã na Casa é uma importante iniciativa para manter viva a memória das vítimas da ditadura e para reiterar o compromisso com a promoção da democracia e dos direitos humanos. Neste momento de reflexão, é fundamental lembrar os desafios enfrentados durante o período de repressão e reafirmar a importância da luta constante por uma sociedade mais justa e igualitária.
Reflexões sobre a Época da Ditadura e a Importância da Memória
Mesmo seguindo uma orientação contrária, sete deputados do PL decidiram votar a favor da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, em um movimento que demonstra certa dissidência no partido. Essa atitude pode ser interpretada como um rompimento com os resquícios do governo militar, evidenciando uma postura que se opõe ao bolsonarismo.
A ligação do caso Marielle com o STF ressalta a necessidade de separar justiça e política, evitando manipulações que possam comprometer o devido processo legal. Enquanto isso, a iniciativa do MP do TCU em solicitar a identificação e extinção de contratos públicos com Elon Musk levanta questões sobre as relações entre o setor privado e o governo.
A referência ao Dia Internacional do Direito à Verdade remete a momentos históricos marcantes, como o assassinato do monsenhor Óscar Arnulfo Romero, defensor dos Direitos Humanos, pelas mãos da ditadura militar de El Salvador em 1980. Essa data também marcou a prisão dos suspeitos de envolvimento no crime contra a vereadora Marielle Franco, reforçando a importância de buscar a verdade e a justiça.
A exposição de fotos no Hall da Taquigrafia, ao longo do Corredor Teresa de Benguela, promovida pela deputada Luiza Erundina, representa uma oportunidade para manter viva a memória desses períodos sombrios da história brasileira. A curadoria dos consultores legislativos e a pesquisa realizada pelo CEDI contribuem para resgatar e preservar a memória desses dias de chumbo.
Nos painéis exibidos, a frase enfatizando que ‘o direito à verdade está entrelaçado ao direito da memória e à Justiça’ destaca a necessidade de relembrar os acontecimentos da época da ditadura para garantir que a memória coletiva não se apague. A sessão solene e as iniciativas de resgate da memória verdadeira e da busca pela justiça são passos importantes rumo a um país que não esquece seu passado e luta por um futuro mais justo e democrático.
Fonte: @ CNN Brasil