Dupla suspeita de criar 234 chaves para desviar doações a animais do RS. Investigação do Departamento Estadual de Investigações Criminais.
(Imagem: Divulgação/ Polícia Civil) Fonte: -A+A Um duo de artistas foi detido em Fortaleza, no Ceará, sob a suspeita de executar golpes visando desviar fundos doados para o resgate de animais durante as inundações do Rio Grande do Sul.
As autoridades descobriram um intricado esquema montado pelo casal, que utilizava um ardil enganoso para ludibriar os doadores e desviar os recursos destinados às vítimas das enchentes. A investigação revelou a extensão do golpe, que impactou negativamente a confiança da população na ajuda humanitária. A Polícia Civil está empenhada em combater qualquer tipo de fraude e garantir a transparência nas ações de solidariedade.
Operação Dilúvio Moral Doppelganger: Golpe e Fraude na Causa Animal
Segundo a investigação conduzida pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), uma dupla está sob suspeita de ter engendrado um ardil envolvendo 234 chaves Pix falsas, as quais se assemelhavam às divulgadas por defensoras da causa animal em plataformas de mídias sociais. O esquema, que contava com a utilização de documentos forjados para a abertura de contas bancárias, tinha como alvo as generosas doações destinadas às campanhas promovidas pelas influenciadoras Paola Saldívia, residente em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e Deise Falci, da capital gaúcha.
Ambas as influenciadoras, reconhecidas por seu trabalho em prol dos animais e envolvimento ativo nos resgates realizados durante as enchentes, têm se dedicado a divulgar incansavelmente suas campanhas de arrecadação, visando angariar fundos para o cuidado dos pets salvos. Paola Saldívia, que conta com uma expressiva audiência de 358 mil seguidores no Instagram, e Deise Falci, cujo perfil já conquistou 582 mil seguidores, tornaram-se alvos desse golpe traiçoeiro, que visava se apropriar indelicadamente dos recursos destinados aos animais necessitados.
O delegado João Vitor Heredia, responsável pela condução das investigações, detalhou que os golpistas se aproveitavam da possibilidade de erro por parte das pessoas ao digitarem as chaves Pix das campanhas de doação, realizando pequenas alterações em um dígito de cada chave para desviar os recursos para suas contas fraudulentas. A astúcia dos criminosos em criar chaves semelhantes às originais, aliada ao uso de documentos falsos, revela a complexidade e a malícia desse esquema de fraude, que atentava contra a generosidade e a boa-fé daqueles que desejavam contribuir para uma causa nobre.
Fonte: @Baguete
Comentários sobre este artigo