Cidades do RS registraram 48 horas de chuva >500mm: deslizamentos, mortes, inundações (onda gravitational quente). Meteorologistas: extrema, impedida, passagem fria, riscos novos. Sci: onda, gravidade, termos, explicação, projeção. Terra: inundações, deslizamentos, estacionado, mortes.
Apesar de toda a destruição causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul desde o último sábado (27), especialistas preveem um quadro de ‘extrema gravidade’ para os próximos dias na área.
As precipitações intensas e persistentes também têm afetado outras regiões, causando preocupação entre os moradores. Mesmo com os esforços das equipes de resgate, a situação das pluvias continua crítica.
Impacto da onda de calor nas precipitações extremas
Uma das explicações para os fenômenos climáticos intensos que atingem o estado é a onda de calor que atua em parte do Brasil. Enquanto as precipitações pluviais continuam a castigar o Rio Grande do Sul, a onda de calor persiste em outras regiões do país, gerando uma situação meteorológica extrema.
De acordo com os mapas meteorológicos, a onda de calor que afeta a maior parte do Paraná e do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso impede a passagem de uma frente fria que atua no Rio Grande do Sul. Essa situação tem deixado o ar úmido e instável ‘estacionado’ no Sul do Brasil, contribuindo para a continuidade das chuvas intensas.
Os meteorologistas explicam que a frente fria que entrou pelo Oeste e o Sul do estado gaúcho desencadeou as chuvas torrenciais. As projeções indicam acumulados de 150 mm a 300 mm de chuva nos próximos dias, aumentando os riscos de novas inundações e deslizamentos de terra nas áreas já impactadas. É uma combinação perigosa da gravidade das inundações com a persistência das chuvas.
Situação crítica no Rio Grande do Sul
Nesta quarta (1º), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, declarou que a situação já ultrapassou o desastre registrado em setembro de 2023, tornando-se o ‘maior desastre do estado’. Com a contínua intensidade das chuvas, o governo estadual fez um pedido urgente para que os moradores das áreas mais afetadas deixem suas residências o quanto antes.
Segundo informações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, os temporais provocaram 10 mortes, deixaram 21 pessoas desaparecidas, 11 feridas, 1.072 desabrigadas e mais de 3.400 desalojadas. Ao todo, 114 municípios gaúchos foram atingidos pela extrema situação das chuvas.
A solidariedade diante da situação de emergência
Em resposta à crise, os estados de Santa Catarina e São Paulo se prontificaram a enviar equipes e recursos para auxiliar no socorro às vítimas no Rio Grande do Sul. O exército brasileiro também está mobilizando aeronaves e militares para participar das operações de resgate.
O presidente Lula, acompanhado de ministros, estará presente no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira para coordenar e acompanhar as ações de enfrentamento dos danos causados pelas chuvas. Em meio à recordação dos desastres climáticos de 2023, a união e solidariedade nacional se fazem necessárias para superar os desafios das inundações e deslizamentos de terra que assolam o estado.
Fonte: @Olhar Digital
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