Esportes da Sorte tem até sexta-feira para entrar na lista do Ministério da Fazenda, pois só tem aval para funcionar no Rio de Janeiro, onde é parceira do Timão, e precisa seguir o Regulamento Geral do jogo para atuar no mercado legal.
O Corinthians e a Esportes da Sorte estão diante de um momento crucial para o futuro da parceria de R$ 309 milhões estabelecida no contrato assinado até o fim de 2026. A casa de apostas tem um prazo determinado para regularizar sua situação no Ministério da Fazenda e garantir a liberação para operar em todo o país.
Se a Esportes da Sorte não cumprir com as exigências, o contrato pode ser rescindido, o que seria um grande golpe para o Corinthians. A parceria entre as duas partes foi vista como um grande negócio para o clube, mas agora está em risco. A casa de apostas precisa agir rapidamente para evitar que o acordo seja cancelado e o Corinthians perca uma grande oportunidade de receita. A pressão está alta e a decisão da Esportes da Sorte será fundamental para o futuro da parceria.
Contrato em Risco: Esportes da Sorte Enfrenta Restrições de Operação
A patrocinadora do Corinthians, Esportes da Sorte, está enfrentando problemas para operar em todo o Brasil. Embora tenha autorização para atuar no estado do Rio de Janeiro por meio da Loterj, órgão do governo estadual que gere as loterias, a empresa ainda precisa se enquadrar na regra nacional para obter a liberação total. Isso pode afetar o contrato firmado com o Corinthians, que é de R$ 309 milhões até o fim de 2026.
A CBF encaminhou um ofício ao Corinthians citando o artigo 114 do Regulamento Geral de Competições, que estabelece que a exibição de publicidade ou propaganda de empresas operadoras de apostas esportivas nos uniformes das equipes fica condicionada ao cumprimento irrestrito dos requisitos na regulamentação do Ministério da Fazenda. A Esportes da Sorte afirma que cumpriu as exigências necessárias para ter o aval, mas ainda busca a autorização para seguir operando em todo o Brasil.
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Parceria em Risco: O que Pode Acontecer?
Caso a Esportes da Sorte não obtenha a licença para seguir em operação no Brasil até esta sexta-feira, o site da empresa não ficará mais disponível para operar. Isso faria com que a empresa não tivesse mais recursos para honrar o contrato firmado com o Corinthians. O Timão pode retirar a marca da camisa caso a empresa não consiga fazer a regularização até o prazo estipulado pelo Governo Federal. Além disso, o clube pode aguardar uma possível ação por parte da empresa na Justiça na tentativa de conseguir a liberação para funcionar no Brasil.
A Esportes da Sorte reforça seu compromisso com a regulamentação do setor e com o jogo responsável, fazendo coro pelo mercado legal e idôneo, visando a proteger os interesses dos apostadores e primando por uma indústria séria e transparente. No entanto, a empresa ainda precisa superar os obstáculos para manter a parceria com o Corinthians.
Acordo e Negócio: O Futuro do Contrato
O Corinthians se apega a dois fatores para ter segurança em relação ao futuro. Além de uma multa de R$ 100 milhões que deve ser paga pela empresa em caso de rescisão contratual, o clube foi procurado por duas empresas interessadas em estampar o principal espaço da camisa. O acordo entre o clube e a casa de apostas é de R$ 309 milhões até o fim de 2026, com R$ 57 milhões de aporte para o pagamento de boa parte do contrato com o holandês Memphis Depay, principal reforço do clube no ano. O futuro do contrato depende da capacidade da Esportes da Sorte em superar as restrições de operação e manter a parceria com o Corinthians.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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