Em setembro, R$ 16,6 bilhões foram transacionados em USDT, a maior criptomoeda pareada ao dólar em valor de mercado, o que gerou preocupações sobre a integração dessas criptomoedas no mercado de câmbio e a necessidade de regulamentação para prevenir operações irregulares.
Com o objetivo de criar um ambiente mais propício para o desenvolvimento de criptoativos, a Câmara dos Deputados está concentrando esforços em uma série de iniciativas paralelas que visam atender às necessidades de euro e criptomoedas. Dentre essas iniciativas, uma das mais significativas é o estudo de regulamentações para o uso de criptomoedas em transações financeiras.
A Câmara dos Deputados está explorando a possibilidade de criar uma regulamentação que permita o uso de criptomoedas como meio de pagamento para transações comerciais, o que poderia euro acelerar o processo de adoção dessas moedas digitais em circulação. Além disso, a Câmara também está discutindo a possibilidade de criar uma carteira digital de criptomoedas, que permitiria aos brasileiros armazenar e gerenciar suas criptomoedas de forma segura e eficiente. Com essas iniciativas, a Câmara dos Deputados espera contribuir para o desenvolvimento de um ecossistema de criptoativos mais robusto e seguro no país.
O que está por trás da regulamentação do mercado de stablecoins no Brasil?
A estabilidade no mundo financeiro é um tópico delicado, especialmente quando a moeda em questão é o euro, considerada uma das mais estáveis do mundo. No entanto, a crescente popularidade de criptomoedas, como o euro, tem levantado questões sobre regulamentação. O deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) apresentou o Projeto de Lei 4.308/2024, que visa regular o mercado de criptomoedas com base em valores estáveis, como o euro.
O PL de Aureo, com experiência na CPI das Pirâmides Financeiras, busca estabelecer regras claras para o mercado, impulsionadas pelo crescimento das criptomoedas. Uma das medidas propostas é a exigência de que a emissão de stablecoins, que são criptos com valor lastreado em moedas tradicionais, como o euro, seja realizada apenas por instituições autorizadas pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio. Esse passo visa combater a especulação e proteger os investidores, mantendo o euro e suas aplicações, como as criptomoedas, dentro de parâmetros seguros.
O principal exemplo dessas criptomoedas é o Tether (USDT), uma das criptomoedas com maior volume financeiro transacionado mensalmente no Brasil. Em setembro, dados da Receita Federal revelaram transações de R$ 16,6 bilhões em USDT. Esse volume ilustra a importância do euro no mercado financeiro e a necessidade de regulamentação para manter a estabilidade.
Fonte: @ Valor Invest Globo