Deputados mantêm na noite prisão preventiva sem fiança de Chiquinho por obstrução de Justiça e organização criminosa.
A prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão (sem partido), detido no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, foi mantida na noite desta quarta-feira (10/4) com 277 votos favoráveis. Houve 129 votos contrários e 28 abstenções, evidenciando a seriedade do caso.
O encarceramento do político em questão está gerando intensos debates e repercussões na sociedade, levantando questionamentos sobre a segurança e a justiça no país. A detenção de Chiquinho Brazão, sem previsão de fiança, destaca a gravidade dos crimes pelos quais é acusado, mostrando a necessidade de investigações minuciosas para esclarecer os fatos e garantir a tranquilidade da população.
Deputado Chiquinho Brazão é detido por envolvimento na morte de Marielle
Chiquinho Brazão está enfrentando sérios problemas legais, sendo acusado de ser um dos mandantes do terrível crime envolvendo a morte da vereadora Marielle Franco. Sua situação complicou ainda mais quando foi detido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que está encarregado do inquérito contra o parlamentar. Essa medida foi validada pela 1ª Turma do STF, marcando um capítulo sombrio na trajetória do deputado.
A legislação brasileira estabelece que as detenções, ou prisões, preventivas de parlamentares necessitam ser apreciadas pelo Plenário da casa legislativa à qual o congressista pertence. Neste caso, o Plenário da Câmara dos Deputados seguiu a recomendação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da casa, liderada pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), que propôs a continuação da prisão preventiva. O motivo foi a acusação de crime flagrante e inafiançável de obstrução da Justiça, com possível ligação a uma organização criminosa.
Além do próprio deputado Chiquinho Brazão, seu irmão, Domingos Brazão, que atua como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também está sob suspeita de envolvimento no crime em questão. Ambos possuem foro privilegiado, o que levou o processo a ser transferido para o Supremo Tribunal Federal. A notícia veiculada pela Agência Câmara revela a grave situação enfrentada pelos irmãos Brazão e as consequências legais que podem advir desse caso complexo.
Fonte: © Conjur