Em 2027, oito anos após a morte de nove jovens em baile funk, o júri popular pode votar na audiência civil contra a polícia militar.
A demora é um fator que afeta profundamente os familiares das vítimas, tornando a espera ainda mais torturante. O sistema judiciário brasileiro enfrenta desafios significativos para conduzir os processos com celeridade, o que contribui para a sensação de demora. O tempo parece trabalhar contra os familiares das vítimas, pois diminui a comoção e a lembrança do evento com o passar dos meses.
As audiências ocorrem, em média, a cada três meses, o que pode parecer um prazo razoável, mas para as famílias, é um jogo de paciência. O favor dos policiais militares acusados é que a demora diminui a pressão sobre os envolvidos, tornando mais difícil o processo de justiça. Os policiais militares acusados de cometer tortura e outros crimes devem ser julgados com celeridade para que a verdade possa ser revelada e a justiça seja feita. A demora não deve ser usada como uma defesa; ao contrário, deve ser utilizada para acelerar o tempo de julgamento.
Demora na Justiça: um Jogo de Tempo
O Massacre de Paraisópolis completa cinco anos, e a demora na justiça é um dos principais temas que permeiam o caso. Advogados de acusação e defesa concordam que o julgamento, se houver, pode acontecer em 2027, o que seria oito anos entre as mortes e a sentença. Essa previsão é feita a partir de 1 de dezembro de 2019, quando nove jovens morreram em uma viela da favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, no baile funk da DZ7, após ação da Polícia Militar. A demora é uma tortura para as famílias das vítimas e o processo se torna um jogo de tempo, onde a espera é longa e incerta.
Favor da Justiça, uma Questão de Tempo
Maria Cristina Quirino, mãe de Denys Henrique Quirino da Silva, expressa a desolação da situação: ‘É desolador você saber que, em cinco anos, não houve uma pontinha de justiça. É difícil demais falar sobre isso. Estamos lutando por justiça, mas não deveríamos lutar por ela, era para chegar sem ser buscada.’ A demora na justiça é um tema recorrente em casos como este, onde a busca pela justiça se torna uma questão de tempo.
Investigação e Processo: um Caminho Demorado
A investigação sobre a morte de nove jovens, feita pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), levou um ano e meio a ser concluída. Terminou em junho de 2021. No mês seguinte, o Ministério Público denunciou 12 policiais militares por homicídio doloso (com intenção de matar), em crimes triplamente qualificados. A demora no processo é um tema recorrente, onde a justiça parece não ter prazos.
Audiências e Testemunhas: um Jogo de Tempo
Até agora, foram realizadas cinco audiências ouvindo familiares e testemunhas de acusação e defesa. Na média, houve uma audiência a cada três meses. As últimas foram bem demoradas, e o número de testemunhas ouvidas foi limitado. A defensora pública Fernanda Balera, coordenadora do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, expressa a frustração: ‘Temos que administrar cada vez mais sofrimento.’ A demora na justiça é um tema que permeia o caso, onde a busca pela justiça se torna um jogo de tempo.
Projeção para o Futuro: um Caminho Incerto
A sexta audiência está marcada para 31 de janeiro de 2025. Entre as testemunhas de defesa dos policiais, sete foram ouvidas, faltam 15. Considerada a média de audiências até agora, para terminarem no ano que vem o ritmo de seções teria que aumentar. A demora na justiça é um tema recorrente em casos como este, onde a busca pela justiça se torna um jogo de tempo.
A demora na justiça é um tema que permeia o Massacre de Paraisópolis, onde a busca pela justiça se torna um jogo de tempo. A demora é uma tortura para as famílias das vítimas e o processo se torna um jogo de tempo, onde a espera é longa e incerta. A justiça parece não ter prazos, e a demora na justiça é um tema recorrente em casos como este.
Fonte: @ Terra