Centro de triagem em capital abriga 13 mil desabrigados. Perfil, saques e atendimento básicos. Kit incluindo condições de moradia, psicológico e algum abrigo. Capacidade limitada: CETE, Menino Deus, espaço para bichinhos. Prefeitura funcionários, alimentação e novas chuvas esperados. Frente fria.
Em Porto Alegre, estima-se que haja aproximadamente 13 mil desabrigados, que recebem apoio em 130 abrigos mantidos pela prefeitura. O centro de triagem localizado no Clube Geraldo Santana, na zona leste, já acolheu mais de 15 mil pessoas em situação de vulnerabilidade, muitas das quais acabaram buscando abrigo temporário na casa de conhecidos ou familiares, tornando-se desalojados.
Essa realidade reflete a urgência em oferecer suporte adequado aos desabrigados e sem-teto de Porto Alegre, que frequentemente são marginalizados pela sociedade. A necessidade de políticas públicas eficazes para amparar os sem-abrigo é evidente, visando garantir dignidade e oportunidades para aqueles que enfrentam a dura realidade da falta de moradia.
Desabrigados: Novo Perfil e Necessidades Emergentes
Recentemente, observou-se uma mudança no perfil dos desabrigados que têm chegado aos centros de acolhimento. Além dos habituais sem-teto e marginalizados, agora chegam também aqueles que relutaram em deixar suas casas, temendo saques, mas que acabaram sem comida ou condições básicas de moradia. Essas pessoas, em situação de vulnerabilidade extrema, têm buscado auxílio nos centros de triagem da região.
Ao adentrarem esses locais, todos os desabrigados, sejam eles sem-abrigo ou de perfil mais diversificado, recebem atendimento psicológico e um kit básico contendo roupas, artigos de higiene e alimentos essenciais. Após essa primeira triagem, são encaminhados para algum abrigo disponível, levando em consideração a capacidade de atendimento de cada local.
Um dos abrigos que tem se destacado nesse cenário é o situado no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE), localizado no bairro Menino Deus. Atualmente, abriga cerca de 200 desabrigados, incluindo 60 crianças e 22 idosos. Além disso, o espaço acolhe os bichinhos de estimação dos desabrigados, contando com 19 cães, três gatos, um porquinho da Índia e uma porca.
Diante das previsões de novas chuvas e da chegada de uma frente fria, os funcionários da prefeitura alertam para a possibilidade de um aumento no fluxo de desabrigados nos próximos dias. Por isso, a necessidade de doações tem se intensificado, com destaque para roupas de frio e cobertores, itens essenciais para garantir o conforto e a proteção dos desabrigados diante das condições climáticas adversas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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