O dirigente prometeu fazer o Flamengo mudar de patamar, com projeto de urbanização, obra inicialmente prevista, Lei Potencial Construtivo, receitas para investir e reformulação do departamento.
Luiz Eduardo Baptista, o Bap, é um nome que está fazendo barulho no cenário do Flamengo. Eleito presidente do clube na segunda-feira, Bap comandará o time pelos próximos três anos, de 2025 a 2027. Durante sua gestão, ele prometeu trabalhar arduamente para levar o Flamengo a novas conquistas.
Sua eleição foi vista como uma oportunidade de renovar a liderança do clube, que está procurando superar alguns desafios internos. O processo de transição já começou, e Bap e sua equipe estão trabalhando arduamente para levantar as principais informações sobre o clube. Com sua experiência e conhecimento, ele se destaca como um presidente capaz de levar o Flamengo a novas alturas. Além disso, sua eleição também foi vista como uma chance de fortalecer a relação entre o clube e a torcida. Em um momento em que o Flamengo busca se reestruturar, a chegada de um presidente como Bap é uma notícia bem-vinda.
Projetos ambiciosos para a presidência do Flamengo
O presidente do Flamengo, um líder determinado, já está agendando sua chegada ao cargo. E, com ela, vieram alguns objetivos claros. O presidente elencou os primeiros desafios que enfrentará, incluindo a construção do Estádio do Flamengo. A obra, inicialmente orçada em R$ 2 bilhões, envolverá a compra de terrenos, sondagem, descontaminação e terraplanagem, fundação, estruturas, instalações, estacionamento, cobertura, campo e urbanização e paisagismo, compromisso com a Prefeitura. O projeto em si foi apresentado pela administração do presidente anterior, Rodolfo Landim, mas a mudança na direção pode trazer mudanças no planejamento. A Lei do Potencial Construtivo do Flamengo ainda será discutida pela Câmara de Vereadores do Rio, e o novo presidente será responsável por iniciar a obra, com conclusão prevista para novembro de 2029.
Receitas para investir
Boa parte dos recursos para a construção do estádio virá da venda do potencial construtivo e dos naming rights da arena. No entanto, o clube terá que levantar receitas para investir nas obras. O aumento da dívida líquida é outro fator que merece atenção. Em meio à necessidade de investir no estádio e no futebol, o Flamengo terá que encontrar soluções para acelerar o pagamento e impedir o alongamento dos débitos. Além disso, a gestão do presidente anterior entregou um orçamento previsto para 2025 com a meta de 30 milhões de euros (R$ 192,4 milhões) em vendas de jogador e 20 milhões de euros (R$ 128,2 milhões) para investimento em contratações. Agora, com a chegada do novo presidente, é natural que os números possam ser revistos.
O grande desafio é a reformulação do departamento de futebol. Na campanha, a promessa foi de profissionalizar a pasta, tornando-a mais eficaz. O presidente é defensor de uma menor influência dos vice-presidentes no clube, tendo um diretor técnico no lugar do vice-presidente para comandar toda a área, da base ao profissional, sem influência de diretor amador. E, claro, reportando diretamente ao presidente, sem intermediários. O nome favorito ao cargo é do português José Boto, consagrado no Benfica e hoje no Osijek, da Croácia. O novo presidente também vai definir se manterá ou demitirá profissionais que trabalham atualmente na pasta, como o diretor executivo Bruno Spindel, que deixa a posição. Além disso, o presidente planeja ter um psicólogo no departamento e criar um ‘código de conduta’ para todos os atletas, do que pode fazer ou não e as consequências de cada atitude que afetem a imagem do clube.
Reformulação do Estatuto
Essa mudança no futebol passa por outra maior: reformular o Estatuto do clube, que é essencial para garantir a eficácia da gestão e a transparência das decisões. O novo presidente será o responsável por liderar este processo, garantindo que o clube continue a ser um dos principais do futebol brasileiro.
Fonte: © GE – Globo Esportes