Distúrbio em crianças: restrição alimentar, evitação de certos alimentos, comprometimento físico e psicossocial.
Quando Maria tinha 10 anos, ela comunicou aos familiares que não desejava mais sentir medo de alimentos. Ela havia parado de participar de atividades escolares, encontros com amigos, lanches na escola, festas e até mesmo de refeições em família, tudo isso devido ao Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo.
Com o passar do tempo, a situação de Maria se agravou, e ela foi diagnosticada com TARE. Mesmo com o apoio da família e dos profissionais de saúde, Maria enfrentava desafios diários para superar os sintomas do transtorno. A busca por tratamento adequado e o suporte emocional tornaram-se essenciais para o seu processo de recuperação.
Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo;: A Jornada de Hannah
A presença da comida estava em toda parte, causando ansiedade a Hannah, conforme relata sua mãe, Michelle, que prefere não revelar seu sobrenome por questões de segurança. Foi perceptível para Michelle quando tentou introduzir alimentos sólidos e leite normal para Hannah, que recusava a comida, fechando os lábios ou até mesmo cuspindo o alimento recebido.
Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo;: O Desafio de Hannah
Aos poucos, Hannah, agora com 8 anos, desenvolveu uma lista específica de cerca de cinco alimentos que se sentia confortável em comer. Entre esses alimentos estavam as batatas fritas de creme azedo e cebola verde Pringles, mas somente os pacotes pequenos, não o recipiente grande, conforme relata Michelle.
Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo;: A Importância do Diagnóstico
Atualmente em tratamento para Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo, ou TARE, Hannah está sob os cuidados de Kate Dansie, diretora clínica do Centro de Transtornos Alimentares em Rockville, Maryland. Diferentemente de transtornos alimentares tradicionais, como anorexia ou bulimia nervosa, o TARE não se concentra na forma ou tamanho do corpo, mas sim na restrição alimentar extrema.
Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo;: O Desafio da Pesquisa
Embora cerca de 9% da população dos EUA possa desenvolver um transtorno alimentar em algum momento, estudos indicam que apenas entre 0,5% e 5% da população é afetada pelo TARE. Este transtorno, apesar de prevalente, é menos estudado, menos comentado e menos financiado em comparação com outros transtornos alimentares, como observa Stuart Murray, professor associado na Universidade do Sul da Califórnia.
Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo;: Entendendo o TARE
As pessoas com TARE não restringem sua alimentação com base em calorias ou conteúdo nutricional, mas sim por preferências sensoriais ou texturais, conforme explica Murray. Este transtorno pode surgir de experiências traumáticas com comida, como engasgar, levando a uma vigilância extrema ao comer. Em muitos casos, as crenças debilitantes sobre a composição dos alimentos podem levar à restrição alimentar significativa.
Fonte: © CNN Brasil
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