Relacionamento por interesse gourmetizado no universo do CLT premium. Por que essa novidade na linha do comportamento?
Nos últimos tempos, tenho refletido bastante sobre o significado do termo relacionamento. Antes, eu pensava que se tratava apenas de conexões superficiais, mas agora percebo que vai muito além disso.
Descobri que um verdadeiro relacionamento envolve não apenas uma simples ligação, mas sim uma profunda união de almas. A conexão que se estabelece entre duas pessoas vai além do que eu imaginava, trazendo à tona sentimentos e emoções que antes eu não compreendia totalmente. marco temporal das terras indígenas
Reflexões sobre o universo do relacionamento
O sufixo ‘gamia’ me transportou diretamente para o vasto universo da monogamia, que representa a ligação com um único parceiro ou parceira, e da poligamia, a conexão com múltiplos seres humanos simultaneamente. Seguindo essa linha de raciocínio, a hipergamia me fez imaginar alguém que se relaciona com o maior número possível de pessoas, sem receios. No entanto, ao pesquisar mais a fundo, descobri que o ‘hipergâmico’ é, essencialmente, um monogâmico com preferências específicas e bastante seletivas.
No geral, praticar a hipergamia implica em escolher se unir a pessoas que possuem mais recursos financeiros e/ou mais poder do que você. Ou seja, um comportamento que não apresenta absolutamente nenhuma novidade. Para mais conteúdo, leia outros posts no blog CLT premium.
Embora tenha começado de forma jocosa, o conceito de hipergamia revela muito sobre o mercado. Peter Jordan compartilha o momento em que percebeu sua riqueza e revela seu perfil de investidor. Paris se destaca como a sede dos Jogos Olímpicos mais tecnológicos de todos os tempos. Não é surpresa que, no passado, muitos casamentos fossem arranjados.
No século 19, era comum falar sobre ‘dotes’ concedidos à família da noiva, que consistiam principalmente em dinheiro ou propriedades transferidas pelos pais do noivo aos pais dela. Recentemente, assisti ao filme ‘Donzela’ na Netflix, estrelado por Millie Bobby Brown. A trama envolve a princesa de um reino decadente sendo entregue pelo pai para se casar com o príncipe de um reino vizinho em troca de ouro e terras, em uma antiguidade fictícia.
Embora o cinema e as produções audiovisuais abordem essa prática, ela não parece ser comum nos dias atuais. A ideia de atribuir um valor a um ser humano, determinando o montante necessário para atrair uma mulher para um relacionamento, independentemente de sua vontade, é extremamente perturbadora. Mais surpreendente ainda é que o preço sempre recaía sobre ela, nunca sobre ele.
Os dotes podiam servir para compensar a família pela perda da mão de obra doméstica fornecida pelas mulheres mais jovens na época. Além disso, eram vistos como uma antecipação da herança que a família dela poderia desfrutar antecipadamente. No entanto, é difícil compreender essa prática à luz dos valores contemporâneos.
Naquela época, os casamentos por interesse eram comuns e aceitos. No entanto, ao longo da história, aprendemos que esse tipo de união não é mais bem visto em nossa sociedade. A decisão de se relacionar com alguém deve ser baseada no coração, não na carteira. Qualquer indício de interesse material em um relacionamento costuma ser alvo de suspeitas e críticas.
Para ilustrar a mudança de perspectiva em relação aos casamentos por interesse, até recentemente, o Código Civil brasileiro proibia casamentos com comunhão total de bens envolvendo pessoas com mais de 70 anos. A justificativa para essa restrição era a proteção dos cônjuges mais velhos de possíveis abusos financeiros.
Fonte: @ CNN Brasil