Despesas totais com saúde no Brasil aumentaram de 8% para 9,7% do PIB em série histórica do IBGE, impactadas pela pandemia de Covid-19 e incorporação de tecnologia. Análise envolve paridade de poder de compra.
É fundamental cuidar da sua saúde física e mental para garantir uma boa qualidade de vida. Manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de exercícios regularmente, são essenciais para prevenir doenças e se manter bem. Além disso, é importante ficar atento aos sinais que o corpo dá, buscando sempre acompanhamento médico quando necessário para garantir o bem-estar e a longevidade.
O aumento das despesas com saúde reflete a importância que a população tem dado à prevenção e ao tratamento de saúde nos últimos anos. Investir em serviços hospitalares, medicamentos e profissionais de saúde qualificados é essencial para garantir um atendimento de qualidade e eficaz. Por isso, é necessário que haja políticas públicas eficientes que promovam o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde, garantindo assim o atendimento de toda a população de forma adequada e satisfatória.
Gastos com Saúde em 2021
Em 2021, as famílias continuaram com despesas maiores no setor de saúde, equivalente a 5,7% do PIB, acima da proporção de 4% referente ao governo. O total dos dois componentes resulta em 9,7% do PIB. O aumento da participação ao longo da série histórica de 2010 a 2021 acontece em meio ao envelhecimento da população e à incorporação de novas tecnologias em procedimentos de saúde.
Impacto da Pandemia de Covid-19 nas Despesas com Saúde
O Brasil ainda estava lidando com os efeitos da pandemia de Covid-19 em 2021, ano em que o consumo de bens e serviços de saúde atingiu R$ 872,7 bilhões em valores correntes, o que equivale a 9,7% do PIB. Embora a proporção tenha sido maior em 2020 (10,1%), as despesas nessa área foram menores nesse ano, totalizando R$ 769 bilhões, em comparação com 2021. Antes da pandemia, em 2019, o percentual era de 9,6%.
Desafios e Tendências na Área da Saúde
O IBGE ressaltou que, em 2020, houve uma redução na quantidade de vários procedimentos ambulatoriais e hospitalares devido aos riscos de transmissão do coronavírus. Com o início da vacinação contra a Covid-19 e a retomada de outros tratamentos, o indicador teve um aumento de 10,3% em 2021. A analista do IBGE, Tassia Holguin, destacou que há uma tendência de crescimento nos gastos com saúde, tanto por conta da incorporação de tecnologias quanto pelo envelhecimento da população.
Participação dos Setores Público e Privado nas Despesas com Saúde
O IBGE apresenta os dados de consumo considerando quem arca com os pagamentos pelos bens ou serviços de saúde. Ao longo da série, as famílias e as instituições sem fins lucrativos que atendem as famílias foram responsáveis pela maior parte dos gastos, em comparação com o governo. Em 2021, o total das despesas na área foi de R$ 872,7 bilhões, sendo R$ 509,3 bilhões provenientes das famílias (5,7% do PIB) e R$ 363,4 bilhões do governo (4% do PIB).
Comparação com a Média da OCDE
Os gastos totais com saúde no Brasil, em 2021, ficaram em linha com a média dos países da OCDE, correspondendo a 9,7% do PIB. Na comparação, destacam-se nações como Alemanha (12,9% do PIB), França (12,3%) e Reino Unido (12,4%) pelos maiores percentuais de despesas nessa área.
GASTO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS COM SAÚDE SUPERA MÉDIA DA OCDE – Os gastos das famílias com saúde no Brasil foram mais do que o dobro da média da OCDE, representando 5,7% do PIB. Essa proporção supera os números de economias como Reino Unido, Alemanha, França, Chile, Colômbia e México.
GASTO DO GOVERNO BRASILEIRO COM SAÚDE FICA ABAIXO DA MÉDIA DA OCDE – Já os gastos do governo brasileiro com saúde, em 2021, ficaram abaixo da média da OCDE, representando 4% do PIB. Comparado a países como Alemanha, França, Reino Unido, Colômbia, Chile e México, o Brasil teve uma participação menor nesse sentido.
Com base em critérios de paridade de poder de compra entre os países, o IBGE estima que as despesas per capita em saúde no Brasil são maiores do que em nações latino-americanas como Colômbia e México, mas 2,9 vezes menores do que a média dos países da OCDE.
Fonte: © TNH1