Hipótese de racha no atropelamento em Barueri perde força com testemunha ouvida e imagens das câmeras de resgate.
A polícia aguarda a oitiva nesta sexta-feira (24) de um motoboy que auxiliou no resgate da mulher que teve a perna amputada após ser atropelada por um carro de luxo no começo da semana. A incerteza dos investigadores, conforme informações obtidas pela CNN, reside em saber se esse indivíduo, antes de prestar auxílio no socorro, presenciou a colisão entre o veículo e uma moto, e se tal fato pode revelar vestígios de racha. Guardas municipais que participaram do resgate e as duas vítimas também estão entre os potenciais depoentes que os investigadores desejam ouvir.
Outra estratégia da delegacia que realiza a investigação do caso é a busca por imagens de câmeras que possam ter sido captadas por um ônibus que transitava ao lado dos veículos muito próximo ao momento do acidente. A intenção é utilizar essa imagem para fazer uma comparação com outras já disponíveis e, a partir disso, determinar qual era a velocidade do carro de luxo no instante do acidente. A pesquisa por evidências visuais se mostra crucial para o desenrolar da investigação e para a elucidação dos fatos ocorridos.
Investigação em andamento sobre acidente entre carro e moto em Barueri
A apuração do acidente que resultou em uma colisão entre um carro e uma moto em Barueri está em pleno curso. A mulher envolvida no acidente, Maria Graciete Alves da Silva, de 36 anos, teve sua perna amputada e passou quase uma semana hospitalizada. Agora, ela se prepara para voltar para casa nesta sexta-feira.
A averiguação policial revelou que o carro envolvido no acidente é de 2016, enquanto o outro veículo é mais recente, levantando questionamentos sobre a possibilidade de um racha. No entanto, a testemunha ouvida pela Polícia Civil de São Paulo descartou a hipótese de corrida ilegal entre os dois carros de luxo.
As imagens das câmeras de segurança da região mostram os momentos que antecederam o acidente, permitindo aos investigadores analisar a velocidade dos veículos envolvidos. A perícia indicou que atingir 150 km/h na via do acidente seria impossível, sugerindo que os carros estavam entre 70 km/h e 100 km/h.
Carlos André Pedroni de Oliveira, condutor do veículo que colidiu com a moto, não possuía histórico de multas ou pontuações na carteira de motorista, o que contraria o perfil de um participante de racha. No entanto, a investigação continua, sem descartar a possibilidade de corrida ilegal, considerando outros elementos do caso.
A empresa proprietária do ônibus envolvido no acidente solicitou as imagens das câmeras de segurança para averiguar se havia equipamento de gravação na parte externa do veículo. A colaboração das testemunhas e a análise minuciosa das evidências são essenciais para esclarecer os detalhes desse trágico evento. A investigação prossegue, buscando respostas para as perguntas que ainda pairam sobre o caso.
Fonte: @ CNN Brasil
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