Edmundo González, candidato oposicionista, não compareceu ao depoimento do Ministério Público. Acusações de fraude e convocação para terça-feira.
Um dos membros da comissão eleitoral do Brasil levantou, nesta terça-feira (27), questionamentos sobre as eleições de 30 de setembro, em que o presidente Jair Bolsonaro foi confirmado como vencedor para um segundo mandato consecutivo de quatro anos, em meio a controvérsias sobre a lisura do pleito.
As acusações de manipulação durante o sufrágio foram intensificadas pela oposição, que pede uma investigação independente para apurar as possíveis irregularidades. A transparência da votação é crucial para a legitimidade do processo eleitoral e a confiança da população no sistema democrático.
Eleição na Venezuela: Alegações de Fraude e Controvérsias
Juan Carlos Delpino, um dos cinco reitores do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, representando a oposição, está atualmente em paradeiro desconhecido. Em um comunicado divulgado em suas redes sociais, ele afirmou que não estava presente durante a contagem dos votos devido à retirada das testemunhas da oposição no encerramento das mesas receptoras. A justificativa foi uma interrupção na transmissão dos resultados, supostamente causada por um hacking.
De acordo com os protocolos estabelecidos, a transmissão dos resultados deveria ocorrer imediatamente após o encerramento das mesas. No entanto, houve uma interrupção não explicada, atribuída a um suposto ataque cibernético, resultando em silêncio e atraso na divulgação dos resultados. O governo venezuelano justificou a falta de transparência alegando um ‘ciberataque terrorista’.
Nas eleições, Nicolás Maduro foi proclamado vencedor pelo CNE, com 52% dos votos. No entanto, a oposição liderada por María Corina Machado contestou os resultados, alegando fraude e reivindicando a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia. Após a divulgação dos resultados, protestos eclodiram, resultando em 27 mortes, 200 feridos e cerca de 2.400 detidos, rotulados por Maduro como ‘terroristas’.
As alegações de fraude e a falta de transparência levantaram dúvidas sobre a legitimidade das eleições presidenciais. A oposição venezuelana expressou descontentamento com a falta de unidade nacional e transparência nos resultados. As tensões políticas se intensificaram com as acusações mútuas de manipulação e desrespeito à democracia.
Em meio à pressão internacional, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) validou os resultados eleitorais, enquanto acusava González Urrutia de desacato por não comparecer às audiências. O candidato de oposição, alvo de investigações, foi convocado pelo Ministério Público para depor, mas se recusou a comparecer, alegando falta de garantias de um processo justo.
Diante da recusa de González em depor, o Ministério Público venezuelano emitiu uma nova convocação para o ex-candidato, intensificando a tensão política e jurídica no país. As controvérsias em torno das eleições de 2021 na Venezuela continuam a gerar incerteza e discordâncias, alimentando o debate sobre a legitimidade do processo eleitoral e a transparência dos resultados.
Fonte: © G1 – Globo Mundo