Cesta Básica: informações essenciais sobre bancos, transações, correntes, consumidor, inflação, autoridades monetárias.
O dia de hoje está repleto de discursos de líderes dos bancos centrais ao redor do mundo. Na pauta de indicadores, destaca-se as informações sobre as transações correntes no Brasil, que serão divulgadas logo nas primeiras horas da manhã, e a confiança do consumidor e as projeções de inflação nos Estados Unidos, que também serão reveladas no início do dia. Logo cedo, às 8h30, o Banco Central irá disponibilizar os dados das transações correntes referentes ao mês de abril.
Além dos discursos, é importante estar atento aos pronunciamentos e declarações que podem impactar os mercados financeiros. As expectativas em relação aos dados econômicos e às políticas monetárias são fundamentais para orientar as decisões dos investidores. Portanto, a análise atenta desses discursos e pronunciamentos é essencial para compreender o cenário econômico atual e suas possíveis repercussões nos mercados globais.
Discursos de Autoridades Monetárias Movimentam o Mercado Financeiro
Em março, o Brasil teve um déficit de US$ 4,57 bilhões, indicando que o país gastou mais no exterior do que recebeu. A previsão é de que em abril essa situação persista, porém com um déficit ligeiramente menor, em torno de US$ 1,1 bilhão. Para 2024, o Banco Central estima um déficit na conta corrente de US$ 48 bilhões, conforme divulgado no último Relatório Trimestral de Inflação.
Além desses números, os investidores estão de olho nas pronunciamentos dos dirigentes de bancos centrais ao redor do mundo. Um dos destaques é Roberto Campos Neto, presidente do BC brasileiro, que fará uma apresentação sobre a política monetária em um seminário na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.
Outro nome relevante é Christopher Waller, diretor do Fed dos Estados Unidos, que participará de um evento em Brasília. Waller recentemente rejeitou a ideia de que o Fed está muito dependente de dados para cortar juros, mantendo a previsão de três cortes de 0,25 ponto percentual entre março de 2023 e março de 2024.
As declarações de autoridades monetárias não se limitam aos Estados Unidos. O Banco Central Europeu também está no radar, com expectativas de um corte de juros em breve na zona do euro. Christine Lagarde, presidente da autoridade monetária, sinalizou a possibilidade de um corte já em junho, após dados mostrarem um arrefecimento da inflação.
Na Europa, os dados do PIB da Alemanha trouxeram otimismo, com um crescimento de 0,2% no primeiro trimestre, em linha com as expectativas. Ruth Brand, presidente do gabinete de estatísticas, destacou que a economia alemã iniciou 2024 com um sinal positivo após a queda no final de 2023.
Assim, as expectativas e os sentimentos do consumidor estão sendo influenciados pelos discursos das autoridades monetárias, que moldam as expectativas de transações e de inflação nos mercados globais.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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