Doenças de gordura associadas não só ao excesso: visceral ou abdominal vs subcutânea, diabetes 2, dislipidemias, hipertensão arterial, síndrome metabólica, estatose hepática. Causas além do peso: gordura visceral ou abdominal vs subcutânea. Consequências: diabetes 2, dislipidemias, hipertensão arterial, síndrome metabólica, estatose hepática. Causas: não apenas excesso de peso. Termos: gordura, diabetes 2, dislipidemias, hipertensão arterial, síndrome metabólica, estatose hepática.
Você está por dentro das enfermidades ligadas à obesidade, certo? Impossível negar a relação direta entre diversos problemas de saúde e o excesso de peso. Além disso, é importante salientar que obesidade não afeta apenas indivíduos acima do peso – algumas condições podem se manifestar mesmo em pessoas magras. A questão é que a obesidade pode desencadear quadros de inflamação crônica no organismo, impulsionando o surgimento de doenças relacionadas a obesidade.
E quando se trata de manter a saúde em dia, todo cuidado é pouco. É válido ressaltar que nem sempre a balança revela a real condição de saúde de alguém, já que n/a. Portanto, é essencial adotar hábitos saudáveis, independentemente do peso corporal, a fim de prevenir complicações decorrentes das doenças relacionadas a obesidade.
Importância da distribuição da gordura para a saúde
Como destacado pela endocrinologista Priscilla Martins, o tipo de gordura presente em nosso corpo desempenha um papel crucial em nossa saúde. Em particular, a gordura visceral ou abdominal é reconhecida como altamente inflamatória e associada a um aumento significativo do risco de doenças como diabetes tipo 2, dislipidemias, hipertensão arterial sistêmica, síndrome metabólica e esteatose hepática. Por outro lado, a gordura subcutânea ou periférica pode secretar substâncias benéficas que desempenham um papel protetor em nosso organismo, como a adiponectina.
Consequências da obesidade para a saúde
É importante ressaltar que a obesidade não se limita apenas ao excesso de peso corporal, mas também está intimamente ligada à distribuição da gordura no corpo. Mesmo pessoas aparentemente magras podem estar em risco se apresentarem um maior acúmulo de gordura visceral em detrimento da gordura subcutânea. Esse desequilíbrio na distribuição de gordura pode desencadear uma série de doenças metabólicas e cardiovasculares.
Inflamação crônica e fatores de risco
Além da obesidade, outros fatores como o tabagismo, uma dieta rica em alimentos ultraprocessados, o sedentarismo e o consumo excessivo de álcool também podem favorecer a inflamação crônica no organismo. Esses hábitos de vida pouco saudáveis podem contribuir para o desenvolvimento de doenças relacionadas à obesidade, mesmo em indivíduos com peso considerado normal.
Principais doenças relacionadas à obesidade
1. Diabetes tipo 2: Esta condição, caracterizada pelo aumento do açúcar no sangue, pode afetar não apenas pessoas obesas, mas também aquelas com peso normal devido a fatores genéticos e estilo de vida. A resistência à insulina pode ser desencadeada pela predisposição genética e hábitos pouco saudáveis, levando ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.
2. Dislipidemias: Doenças como hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia, marcadas pelo aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos, podem estar relacionadas a diversos fatores, incluindo dieta inadequada e predisposição genética. Essas condições, mesmo mais comuns em pessoas obesas, também podem afetar indivíduos magros.
3. Hipertensão arterial sistêmica: O aumento da pressão arterial é um fator de risco importante associado à obesidade, mas também pode ocorrer em pessoas com peso normal devido a fatores como predisposição genética, tabagismo, consumo excessivo de álcool e sedentarismo.
4. Síndrome metabólica: Caracterizada por uma combinação de fatores como circunferência abdominal aumentada, hipertensão, dislipidemia e intolerância à glicose, essa condição pode afetar tanto pessoas obesas quanto magras devido a uma variedade de fatores de risco.
5. Esteatose hepática: O acúmulo excessivo de gordura no fígado pode ocorrer em pessoas magras devido a diversos fatores, como consumo excessivo de álcool, infecções virais e uso de certos medicamentos, além do acúmulo de gordura visceral.
6. Doença cardiovascular e infarto agudo do miocárdio: Apesar de a obesidade ser um fator de risco significativo, pessoas magras também podem estar sujeitas a essas condições, especialmente se apresentarem outros fatores de risco associados.
Nesse sentido, é fundamental compreender a importância da distribuição da gordura no organismo e como ela pode influenciar nossa saúde globalmente, independentemente do peso corporal aparente. Estar atento aos hábitos de vida, incluindo a prática de atividade física regular e uma alimentação balanceada, é essencial para prevenir doenças relacionadas à obesidade e promover o bem-estar a longo prazo.
Fonte: @ Minha Vida