Estudo calculou o impacto econômico das chuvas no Sul, com base em dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento e Comissão Econômica para a América Latina, considerando o Produto Interno Bruto.
As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul neste ano tiveram um impacto devastador na economia local. De acordo com um estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial e Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o prejuízo econômico gerado pelas enchentes foi de R$ 87 bilhões.
Esse valor é resultado de uma análise detalhada dos danos causados pelas inundações e alagamentos que afetaram a região. Além disso, o estudo também destacou a importância de investir em medidas de prevenção e mitigação para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro. É fundamental que sejam tomadas ações concretas para proteger as comunidades e a economia local. A cheia de rios e córregos foi um dos principais fatores que contribuíram para o prejuízo econômico, e é essencial que sejam implementadas soluções para evitar que isso aconteça novamente.
Enchentes: Estudo Revela Prejuízo de R$ 87 Bilhões no Rio Grande do Sul
O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, divulgou recentemente que as Enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul resultaram em um prejuízo de R$ 87 bilhões. Essa informação foi compartilhada durante um evento no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em Nova York. O estudo que chegou a esse valor ainda será divulgado nos próximos dias, mas Goldfajn antecipou a informação.
O estudo foi realizado em parceria com o governo brasileiro e o governo do Rio Grande do Sul para avaliar os danos causados pela tragédia. De acordo com o presidente do BID, o prejuízo de R$ 87 bilhões representa quase 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Além disso, se considerarmos apenas o impacto de um ano, isso representa um impacto de 1,8% do PIB em 2024.
Reconstrução e Ajuda Emergencial
O presidente do BID declarou que ofereceu ajuda emergencial de até R$ 1,5 bilhão, e que 70% já foi desembolsado. Além disso, a reconstrução pode significar que outros recursos do BID podem ser usados nos projetos, com uso de até R$ 4 bilhões. ‘80% desses 4 bilhões já têm o seu destino. Uma parte desse destino é para pequenas e médias empresas, outra parte para infraestrutura, outra parte para capacitação e outra parte também para ajudar os governos’, disse o presidente.
É importante notar que o estudo não teve enfoque na área ambiental, que sofreu muitas perdas e danos, que ainda devem ser analisados. Os governos federal e estadual ainda devem fazer reuniões com o consórcio para discutir as conclusões do estudo e quais medidas serão tomadas a partir delas.
As Inundações e Alagamentos que atingiram o Rio Grande do Sul foram uma das maiores tragédias naturais do país nos últimos anos, e o estudo do BID é um passo importante para entender o impacto desses eventos e encontrar soluções para mitigar os efeitos das Cheias futuras. O Banco Mundial e a Comissão Econômica para a América Latina também devem estar envolvidos no processo de reconstrução e recuperação da região.
Fonte: @ Terra
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