Guia da União Nacional de Autogestão em Clínicas Compartilhadas indica modelo de remuneração em relação ao transtorno do espectro autista em MG em 2025.
O cuidado com o tratamento de um indivíduo diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) vai muito além das terapias. A atenção prestada pelas Operadoras de Saúde, que deve ser constante, deve suprir as demandas dos pacientes e considerar a administração dos beneficiários para evitar que sejam afetados por questões financeiras das Empresas de Saúde e garantir a continuidade do acompanhamento necessário.
Além disso, é fundamental que as Operadoras de Saúde estabeleçam parcerias sólidas com os Prestadores de Serviços de Saúde e as Seguradoras de Saúde para garantir um atendimento de qualidade e acessível a todos os beneficiários. A integração entre esses atores é essencial para assegurar que o cuidado com os pacientes com TEA seja eficaz e abrangente, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida.
Operadoras de saúde e suas práticas para manter a sustentabilidade
Na busca incessante por equilíbrio, a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) lançou uma cartilha abordando boas práticas para as operadoras de saúde de autogestão. Essas empresas, responsáveis por administrar planos de saúde para seus próprios colaboradores, têm um papel fundamental no cenário da saúde. O modelo proposto pela Unidas visa garantir a sustentabilidade das operadoras, especialmente as de menor porte, em um cenário desafiador.
A cartilha destaca a importância de adaptações no modelo de remuneração dos atendimentos prestados. A tendência aponta para a definição de valores fixos por atendimento, juntamente com uma remuneração variável. Essa abordagem não apenas busca eficiência financeira, mas também incentiva a excelência na prestação de serviços, promovendo uma relação equilibrada entre clínicas, operadoras de saúde e pacientes.
Lizandra Lima, coordenadora de Comissões, Produtos e Serviços da Unidas, ressalta a relevância de um modelo de remuneração bem estruturado. Esse modelo não só impacta a sustentabilidade financeira das operadoras, mas também influencia diretamente na qualidade dos serviços oferecidos e na satisfação de todas as partes envolvidas.
Nas clínicas compartilhadas, a proposta é estabelecer uma gestão conjunta entre as operadoras e os prestadores de serviços. Essa parceria pode se dar por meio de unidades próprias ou em colaboração com instituições especializadas. As clínicas compartilhadas não apenas otimizam recursos, mas também oferecem uma estrutura adequada e equipamentos especializados para atender às necessidades dos pacientes.
A cartilha da Unidas não se limita apenas a questões financeiras. Ela dedica uma parte significativa de seu conteúdo para abordar o transtorno do espectro autista (TEA). Além de discutir características, diagnóstico e profissionais envolvidos no tratamento, a cartilha também explora propostas terapêuticas, como a terapia ABA, reconhecida como padrão-ouro para pacientes com TEA.
É fundamental seguir uma linha de cuidado ideal e assertiva, que atenda às necessidades específicas dos pacientes com TEA. O monitoramento constante dos indicadores da rede prestadora, como as horas dedicadas aos pacientes com o transtorno, é essencial para garantir a eficácia dos tratamentos oferecidos. A busca por inovação e sustentabilidade é um desafio constante para as operadoras de saúde, mas iniciativas como a cartilha da Unidas apontam caminhos promissores para o setor.
Fonte: @ Veja Abril