Últimos trinta anos: incidência de doença relacionada a diabetes e hipertensão cresceu 30%. Specialistas alertam para preventir a silenciosa epidemia: riscos: histórico familiar, tabagismo, idade acima de 60. Estágios: iniciais, mudanças de estilo de vida, avançados. Identificar pacientes: prevenção, diagnóstico pré-coce, monitoramento, diretrizes. Mapear quem corre maior risco. Mudar hábitos mais próximo.
A doença renal crônica está se espalhando silenciosamente pelo mundo e é prevista para se tornar a quinta principal causa de morte até 2040, conforme um artigo recentemente divulgado na Nature. Os casos dessa enfermidade estariam atrás somente das mortes por doença isquêmica do coração, Acidente Vascular Cerebral (AVC), infecções respiratórias e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Esse aumento preocupante na incidência de doença renal crônica está relacionado a fatores como obesidade, diabetes, pressão alta e tabagismo, podendo levar ao desenvolvimento de insuficiência renal crônica. É crucial que haja mais conscientização sobre os cuidados com os rins e a prevenção da nefropatia crônica para frear esse cenário alarmante.
Desafios na Identificação da Doença Renal Crônica
A nefropatia crônica tornou-se uma verdadeira epidemia silenciosa, com a incidência crescendo 30% nas últimas três décadas. No entanto, a prevenção e o diagnóstico precoce ainda são desafios em todo o mundo. No Brasil, estima-se que cerca de 11% da população seja afetada por essa condição, com 144 mil pacientes em diálise.
Fatores de Risco e Estágios da Doença
Especialistas apontam que cerca de 70% dos casos de doença renal crônica estão relacionados a diabetes e hipertensão, problemas frequentemente associados à obesidade. Além disso, fatores como histórico familiar, tabagismo e idade acima de 60 anos também aumentam a vulnerabilidade.
A doença renal crônica se caracteriza pela perda progressiva e irreversível da função renal ao longo do tempo, sendo um importante fator de risco para mortalidade por diversas causas, incluindo complicações cardiovasculares. Nos estágios iniciais, o controle pode ser feito com medicamentos e mudanças de estilo de vida, enquanto nos estágios avançados, a diálise ou o transplante renal são necessários.
Importância da Prevenção e do Diagnóstico Precoce
É fundamental investir na prevenção e no diagnóstico precoce da insuficiência renal crônica, evitando sua progressão. Isso envolve a identificação precoce dos pacientes em risco, monitoramento mais próximo e adoção de mudanças nos hábitos de vida.
É crucial mapear quem possui maior probabilidade de desenvolver a doença e realizar avaliações regulares da função renal por meio de exames específicos. Além disso, orientações sobre o uso prudente de medicamentos nefrotóxicos também são essenciais para a saúde renal dos pacientes.
Necessidade de Melhoria no Diagnóstico e Tratamento
Apesar da gravidade e da prevalência da doença renal crônica, no Brasil, mais de 44% dos casos são diagnosticados tardiamente, em estágios avançados da condição. Para reverter esse quadro, torna-se crucial aumentar a identificação precoce dos pacientes e capacitar os profissionais de saúde de acordo com as diretrizes estabelecidas.
Uma abordagem proativa na detecção precoce da doença renal crônica, aliada a um tratamento adequado, pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida e redução das complicações associadas a essa condição.
Fonte: © CNN Brasil
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