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Segundo o especialista em recursos hídricos Osvaldo Rezende, as regiões costeiras do Brasil apresentam maior vulnerabilidade a inundações e deslizamentos. O professor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) destaca a importância de medidas preventivas para lidar com essa vulnerabilidade.
Além disso, é fundamental considerar a propensão dessas áreas a eventos extremos, como forma de reduzir o risco de desastres naturais. A susceptibilidade das regiões costeiras exige uma abordagem integrada e sustentável para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades locais.
Impacto da vulnerabilidade nas regiões costeiras do Brasil
Segundo as análises de especialistas, as regiões costeiras do Brasil apresentam uma vulnerabilidade significativa a eventos climáticos extremos, como inundação e deslizamentos de terra. Essas áreas, que vão desde Macapá até Pelotas, são caracterizadas por sua propensão natural a alagamentos, devido à topografia plana e à presença de bacias hidrográficas que deságuam rapidamente nessas regiões.
A proximidade do nível do mar também contribui para a vulnerabilidade, dificultando o escoamento da água, especialmente durante períodos de maré alta. Cidades como Recife e Rio de Janeiro são exemplos notáveis dessa vulnerabilidade, devido à sua baixa altitude e localização próxima ao mar.
Riscos em regiões metropolitanas e bacias hidrográficas
As regiões metropolitanas em todo o Brasil também enfrentam altos riscos de inundação, com destaque para a região da Serra do Mar, que abrange áreas do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Essas áreas são propensas a deslizamentos de terra, especialmente durante o verão, devido à concentração populacional, topografia inclinada e chuvas intensas.
A urbanização intensifica esses riscos, reduzindo a capacidade de absorção do solo e aumentando a velocidade de escoamento da água. Isso torna as regiões mais vulneráveis a desastres naturais, como inundações e deslizamentos.
Susceptibilidade em áreas pouco habitadas e planas
Por outro lado, regiões menos habitadas e planas, como parte do Centro-Oeste e da Região Norte, apresentam menor susceptibilidade a deslizamentos de terra, devido à sua topografia plana e baixa densidade populacional. No entanto, é importante ressaltar que a vulnerabilidade a eventos climáticos extremos, como inundações, ainda está presente nessas áreas.
Em resumo, a vulnerabilidade das regiões costeiras do Brasil, regiões metropolitanas e bacias hidrográficas é um desafio constante, exigindo medidas de adaptação e mitigação para reduzir os impactos negativos desses eventos climáticos.
Fonte: @ Agencia Brasil