A defesa de Miguel Gutierrez o descreveu como em casa e rejeitou delações mentirosas contra ele.
O ex-CEO da empresa Magazine Luiza, Carlos Santos, foi liberado da prisão em Lisboa, capital de Portugal, na última sexta-feira (28), durante a operação Transparência, da Polícia Civil.
Em um comunicado oficial, o executivo-chefe afirmou sua inocência e agradeceu o apoio de seus advogados e familiares durante o período difícil. O líder prometeu dedicar-se ainda mais ao crescimento da empresa e aos desafios futuros que enfrentará.
CEO Miguel Gutierrez na Lista Vermelha da Interpol
O ex-diretor-executivo teve seu nome adicionado à lista vermelha de procurados pela Interpol devido ao mandado não cumprido, uma vez que o líder estava fora do país. Em comunicado, a defesa de Gutierrez revelou que o executivo está atualmente em sua residência na capital espanhola, no mesmo endereço fornecido em 2023 às autoridades espanholas e brasileiras. De acordo com a nota, ele sempre esteve disponível para os diversos órgãos envolvidos nas investigações em andamento.
Defesa de Gutierrez e Comparecimento Espontâneo à Polícia
Na véspera, a defesa afirmou que o executivo compareceu voluntariamente à polícia para prestar esclarecimentos sobre a investigação e agora terá a oportunidade de se defender das acusações, que, segundo a nota, derivam de delações falsas contra ele. A defesa reiterou que Miguel nunca participou ou teve conhecimento de qualquer fraude e tem colaborado com as autoridades, fornecendo os esclarecimentos necessários nos devidos fóruns, expressando sua total confiança nas autoridades brasileiras e internacionais.
Acusações e Crimes Envolvendo o Ex-CEO
As acusações contra Gutierrez incluem a venda de propriedades e veículos, bem como o envio de dinheiro para o exterior, por meio de offshores localizadas em paraísos fiscais, antes de deixar o país, conforme relatado pela Folha de S.Paulo com base em informações da Polícia Federal. As acusações contra o ex-executivo da Americanas abrangem crimes de uso de informação privilegiada, manipulação de mercado e associação criminosa. Além disso, ele é acusado de lavagem de dinheiro, que está em andamento, devido à ocultação de patrimônio ao transferir fundos para fora do país. Uma das transações suspeitas envolveu o envio de US$ 1,5 milhão para uma empresa nas Bahamas.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo