Exercícios vigorosos evitam perda de massa muscular na terceira idade. Vida ativa melhora a saúde e retarda os efeitos do envelhecimento.
Você pode não ter entendido bem o título, mas tenha isso em mente: ser uma pessoa ativa é muito bom, mas se quiser ser verdadeiramente saudável é preciso praticar exercícios vigorosos. Vivemos numa época em que existe (cada vez menos) discrepância entre o que os profissionais de atividade física divulgam e o que os médicos divulgam. Vejamos um exemplo.
Além disso, é importante ressaltar que a prática regular de exercício traz inúmeros benefícios para a saúde. Manter-se ativo não só melhora a condição física, mas também contribui para o bem-estar mental. Portanto, não subestime o poder de uma boa atividade física para melhorar sua qualidade de vida.
Descoberta de Taxas Alteradas Durante Exames de Rotina
Você já deve estar familiarizado com aquela situação em que um idoso vai ao consultório médico para realizar exames de rotina e alguma taxa alterada é descoberta, por exemplo, o colesterol. Não é nada sério, já que o resto está bem, mas é significativo o suficiente para que o médico recomende um estilo de vida ativo. O paciente pergunta se caminhar é uma boa opção, pois já faz isso. O médico concorda com a cabeça e o incentiva a continuar assim. O médico recomenda caminhar ou nadar, mas o treino de força ou algum outro tipo de treino com o mínimo de intensidade já é difícil de imaginar. Conto toda essa história porque é importante entendermos que o corpo só se adapta ao que precisa se adaptar, então ser ativo por meio de caminhadas ou ciclismo é muito bom, mas para tentar impedir os efeitos do envelhecimento é necessário praticar exercícios mais vigorosos.
Importância do Exercício Vigoroso na Terceira Idade
Nós dizemos a você. Saiba mais: Fazer uma caminhada depois dos 50 é bom, mas os especialistas dizem que você também deve praticar este exercício. A atividade física é essencial para manter uma boa saúde e principalmente quando falamos dela no contexto da terceira idade. No entanto, é preciso dizer que nesta idade (e em nenhuma idade) não basta ‘ser ativo’, mas é necessário um exercício vigoroso. À medida que envelhecemos nos tornamos cada vez mais sedentários e contemplativos, o que favorece a perda progressiva de massa muscular e a densidade mineral óssea. A perda gradual de tecido muscular e ósseo nos enfraquece, nos tornando mais sedentários e contemplativos. O que veio primeiro, a galinha ou o ovo? De acordo com um estudo membros da Rede do Centro de Pesquisa Biomédica sobre Fragilidade e Envelhecimento Saudável, o sedentarismo não é a causa, mas sim uma consequência da falta de atividade física moderada ou vigorosa na saúde das pessoas, especialmente dos idosos. Neste sentido, é necessário mudar a nossa mentalidade e não pensar tanto em ‘deixar de ser sedentário’, o que também é verdade, mas sim pensar em como o vamos fazer. Nas idades mais avançadas, as recomendações habituais e mais conservadoras (caminhar, andar de bicicleta ou nadar) não são suficientes. Os idosos podem e devem se beneficiar muito com treinamento cardiovascular ou de força moderada ou vigorosa. E não adianta pensar no cansaço. Este é um sintoma da fragilidade com que sempre tratamos os mais velhos. Parece que a fadiga é tóxica e nada poderia estar mais longe da verdade. A fadiga é um sintoma de ter treinado bem. Saiba mais: A verdade que idosos não sabem sobre fazer exercícios.
Fonte: @ Minha Vida