Renee Silveira, Plano&Plano’s director of real estate, discusses São Paulo’s land disputes: intensely challenging incorporations in big cities demand high investments and long waits for many families. Brazilian properties are relatively cheap, but scarce. Adapt product, negotiate strategies, form partnerships. Last year, Plano&Plano achieved a lucrative R$ 268.6 million and VGV of R$ 3.3 billion, amidst sector crisp and scarcity of lands.
A administração e a compra de terras têm se tornado um dos principais desafios enfrentados pelas empresas de construção no Brasil. As áreas mais cobiçadas nas metrópoles exigem investimentos significativos e um processo de persuasão que impacta diversas famílias e pode se estender por longos períodos. Esse investimento de tempo e recursos, ocasionalmente, se reflete nos preços dos projetos imobiliários.
Além disso, a busca por lotes e propriedades bem localizados tem levado as construtoras a explorarem novas estratégias de aquisição. A competição acirrada por espaços urbanos valorizados tem impulsionado a inovação no setor, resultando em empreendimentos cada vez mais modernos e atrativos para o mercado. Essa dinâmica desafiadora evidencia a importância de uma gestão eficiente e de parcerias estratégicas para garantir o sucesso nos negócios imobiliários.
Desafios enfrentados pelas incorporadoras nas terras brasileiras
A competição por terrenos nas terras brasileiras é acirrada, com muitas empresas disputando lotes e propriedades estrategicamente localizados. Os investimentos altíssimos necessários para adquirir essas terras e o trabalho intenso envolvido na negociação tornam o processo desafiador para as incorporadoras.
As grandes cidades do Brasil enfrentam uma demanda crescente por novos empreendimentos imobiliários, o que exige das incorporadoras uma maior exigência na busca por terrenos adequados. Os imóveis no Brasil estão em um bom momento, com iniciativas como o Minha Casa, Minha Vida impulsionando o mercado e a queda da taxa Selic estimulando os investimentos.
As definições do Plano Diretor de São Paulo também têm impacto nas estratégias das incorporadoras, que precisam se adaptar às novas diretrizes urbanísticas. Para se destacar nesse cenário competitivo, as empresas desenvolveram parcerias e ajustaram seus produtos para atender às necessidades do público comprador.
Apesar dos desafios enfrentados, as incorporadoras têm alcançado resultados positivos, como o lucro líquido de R$ 268,6 milhões registrado por uma construtora em 2023. O Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 3,3 bilhões gerado pelos empreendimentos lançados no ano demonstra o potencial do mercado imobiliário.
A escassez de terrenos disponíveis no mercado tem sido um ponto de preocupação para algumas empresas, que veem a concorrência por terras se intensificar. No entanto, ainda existem áreas vazias em São Paulo que podem ser aproveitadas para novos empreendimentos, especialmente em regiões com Planos de Intervenção Urbana (PIUs) previstos pelo Plano Diretor.
Essas áreas carentes de empreendimentos representam oportunidades para as incorporadoras, que podem revitalizar espaços desestruturados e atender à crescente demanda por moradias nas grandes cidades. A adaptação ao mercado e a identificação de terrenos estratégicos são essenciais para o sucesso das empresas no setor imobiliário.
Fonte: © Estadão Imóveis
Comentários sobre este artigo