Candidato do PSOL apresentou evidências para comprovar que o documento é falso, incluindo ata de colação de curso de medicina e registro no Conselho Federal de Medicina, e questionou no Tribunal Regional Eleitoral sobre emergência psiquiátrica.
Em um ato que pode ser considerado uma falsidade, Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, compartilhou nas redes sociais um laudo que supostamente comprova que Guilherme Boulos (PSOL) teria testado positivo para cocaína. No entanto, é importante lembrar que a veracidade dessas informações ainda não foi confirmada.
Se essa acusação for verdadeira, pode ser considerada uma fraude eleitoral, já que a divulgação de informações falsas pode influenciar a opinião pública. Além disso, o receituário médico também menciona um encaminhamento de Boulos para uma emergência psiquiátrica em 2021, o que pode ser visto como um engano ou uma mentira para desacreditar o candidato. É fundamental que a verdade seja revelada para que os eleitores possam tomar decisões informadas. A transparência é essencial em qualquer processo eleitoral.
Falsidade: O Caso do Prontuário Falso
O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que o documento apresentado por seu adversário, Pablo Marçal, é uma fraude e pediu a prisão do ex-coach. O suposto prontuário foi assinado pelo médico José Roberto de Souza, mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que o profissional já faleceu. Além disso, Luiz Teixeira da Silva Junior, dono da clínica Mais Consulta, que emitiu o laudo, foi condenado por falsificar o diploma do curso de medicina e a ata de colação de grau.
A falsidade do documento é evidente, pois há erros de gramática e dados incorretos do psolista, incluindo um número a mais no RG e a grafia errada do nome da clínica. Esses erros foram apontados pela Folha de São Paulo. Além disso, o juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, citou a ‘falsidade do documento’ e mandou excluir conteúdos sobre o tema.
A Reação de Boulos e a Decisão do Tribunal
Boulos se manifestou sobre o então receituário, dizendo que o médico é um apoiador de Marçal. Ele esclareceu que na suposta data da internação ele estaria na favela do Vietnã, em São Paulo, distribuindo cestas básicas. O candidato chegou a publicar uma imagem do momento das doações, com a data correspondente à da suposta internação. Além disso, Boulos pediu a prisão de Pablo Marçal e do profissional que assinou o documento.
A representação apresentada pelos advogados de Boulos exigia a remoção dos documentos falsos publicados pelo ex-coach. ‘A presente representação tem por objeto a remoção de publicações realizadas pelo candidato Pablo Marçal em suas redes sociais que utilizam documento falso, fabricado, para difundir fato notoriamente inverídico, uma mentira fabricada para atentar contra a normalidade e o equilíbrio do pleito em prejuízo da imagem do ora peticionário’, declarou a petição.
A Consequência da Falsidade
A falsidade do documento pode ter consequências graves para Marçal, incluindo a prisão. Além disso, a fraude pode afetar a credibilidade do candidato e prejudicar sua campanha. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de excluir conteúdos sobre o tema é um passo importante para garantir a integridade do processo eleitoral.
A mentira e a fraude são práticas comuns em política, mas é importante que sejam combatidas para garantir a transparência e a honestidade no processo eleitoral. A falsidade do documento é um exemplo claro de como a fraude pode ser usada para atentar contra a imagem de um candidato e prejudicar sua campanha. É importante que os eleitores estejam atentos e não sejam enganados por práticas desonestas.
Fonte: @ Hugo Gloss
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