Candidato do PSOL apresentou evidências para comprovar que o documento é falso, incluindo ata de colação de grau e registro no Conselho Federal de Medicina, após denúncias de emergência psiquiátrica no Tribunal Regional Eleitoral.
Em um ato que pode ser considerado uma falsidade, Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, compartilhou nas redes sociais na noite desta sexta-feira (4) um laudo que supostamente comprova que Guilherme Boulos (PSOL) teria testado positivo para cocaína. No entanto, é importante questionar a veracidade desse documento, pois pode ser uma mentira para desacreditar o adversário.
Além disso, o receituário médico também detalharia um encaminhamento de Boulos para uma emergência psiquiátrica, em 2021. Essa informação pode ser uma fraude para prejudicar a imagem de Boulos, e é fundamental investigar a autenticidade desse documento para evitar a falsificação de informações. É essencial lembrar que a falsidade pode ter consequências graves e afetar a credibilidade de todos os envolvidos. A verdade é fundamental em qualquer disputa política.
Falsidade: Documento Médico Falso é Usado para Difamar Candidato
O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, acusou seu adversário, Pablo Marçal, de usar um documento médico falso para difamá-lo. O suposto prontuário, assinado pelo médico José Roberto de Souza, foi considerado falso pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que informou que o profissional já havia falecido. Além disso, o dono da clínica que emitiu o laudo, Luiz Teixeira da Silva Junior, foi condenado por falsificar o diploma do curso de medicina e a ata de colação de grau.
A fraude foi descoberta após a análise dos dados incorretos do documento, incluindo o RG com um número a mais, o nome da clínica com grafia errada e erros de gramática. A Folha de São Paulo apontou esses erros, que reforçam a suspeita de que o documento seja uma mentira fabricada.
Falsidade: Tribunal Regional Eleitoral Intervém
Na manhã de sábado (5), o juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, decidiu excluir conteúdos sobre o tema, citando a ‘falsidade do documento’. A decisão foi tomada após a representação dos advogados de Boulos, que exigiram a remoção dos documentos falsos publicados pelo ex-coach.
A petição afirmou que o documento foi fabricado para difundir um fato notoriamente inverídico, uma mentira fabricada para atentar contra a normalidade e o equilíbrio do pleito em prejuízo da imagem do candidato. A fraude foi considerada uma forma de fraude eleitoral, que pode afetar a credibilidade do processo eleitoral.
Falsidade: Boulos Pede Prisão de Marçal
Boulos se manifestou sobre o caso em seu perfil do Instagram, afirmando que o médico que assinou o documento é um apoiador de Marçal. Ele também publicou uma imagem do momento em que estava distribuindo cestas básicas na favela do Vietnã, em São Paulo, na data da suposta internação. A imagem foi usada para comprovar que o candidato não estava internado em uma emergência psiquiátrica, como alegado no documento falso.
O candidato pediu a prisão de Marçal e do profissional que assinou o documento, alegando que a fraude foi uma forma de difamação e que pode afetar a credibilidade do processo eleitoral. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral reforça a suspeita de que o documento seja uma mentira fabricada para atentar contra a imagem do candidato.
Fonte: @ Hugo Gloss