Grupo de Saúde Bueno anuncia avanço de R$ 1,5 bilhão para capital futuro, além de diagnóstico, saúde, investimentos, crise e setor. Dolário liquido para negociar, redução dívida, fontes pagadoras, injeção recursos. Divulgação balanço transação, média ponderada, termos alívio crise, avanço capital.
Como consequência de um diagnóstico que mesclou a crise do setor de saúde e injeção de capital que não geraram o retorno desejado, a Dasa percebeu, recentemente, sua situação financeira se enfraquecendo gradativamente. A necessidade de uma injeção de capital urgente se tornou evidente, diante da dívida em ascensão e da alavancagem elevada, que são indícios claros da pressão enfrentada pela empresa.
Diante desse cenário desafiador, a Dasa está buscando alternativas para reverter a situação, considerando a possibilidade de uma infusão de investimento estratégico que possa trazer estabilidade financeira. A busca por um novo financiamento se tornou crucial para a empresa, que está empenhada em recuperar sua saúde financeira e reconquistar a confiança do mercado.
Infusão de Capital: Estratégia da Dasa para Reverter Crise
E, na tentativa de reverter esse quadro desafiador, a companhia recorreu a uma alternativa já utilizada em outras fases da sua trajetória. A Dasa aproveitou a divulgação do seu balanço do primeiro trimestre para anunciar uma injeção de capital de R$ 1,5 bilhão da família Bueno, sua controladora, como um adiantamento para um futuro aumento de capital. Esta movimentação é um claro sinal de confiança no projeto Dasa, conforme destacou Lício Cintra, CEO da empresa, durante teleconferência com analistas.
Segundo o comunicado divulgado pelo grupo, o aumento de capital está programado para ocorrer em 31 de dezembro de 2024 ou antes, caso a companhia consiga concretizar qualquer transação que resulte na redução da sua dívida líquida em pelo menos R$ 2,5 bilhões. O preço das ações ordinárias a serem emitidas no aumento de capital terá como base a média ponderada da cotação dos papéis nos pregões dos sessenta dias anteriores a essas duas opções em questão.
Cintra ressaltou que essa operação é o primeiro passo no processo de desalavancagem do grupo, proporcionando à empresa um montante significativo em caixa, totalizando R$ 3,6 bilhões, levando em consideração os R$ 2,1 bilhões com que encerrou o primeiro trimestre. Esse valor excede as necessidades de pagamento de dívidas previstas para 2024 e 2025, conferindo mais estabilidade para as negociações com as fontes pagadoras e para as futuras etapas de desalavancagem.
A reação do mercado à injeção de capital combinada à divulgação do balanço não foi tão positiva quanto o esperado. As ações da Dasa apresentaram queda de 4,87% por volta das 15h30 na B3, sendo negociadas a R$ 3,32, o que resultou em uma avaliação de mercado de R$ 2,4 bilhões para a empresa. No acumulado do ano, os papéis registram uma desvalorização de 65,4%.
Apesar da reação do mercado, a entrada de R$ 1,5 bilhão no caixa da Dasa representa uma infusão de capital significativa, proporcionando um suporte financeiro crucial para a empresa em meio aos desafios enfrentados. A família Bueno reafirma seu compromisso de apoiar a Dasa a longo prazo, demonstrando confiança na equipe de gestão e no plano de recuperação da empresa.
Fonte: @ NEO FEED
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