Entidades e pasta colaboram para criar políticas públicas de prevenção, em esboço de projeto conjunto.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) firmou hoje, 23, um pacto de cooperação técnica com o Ministério da Justiça e Segurança Pública visando o combate aos delitos cibernéticos, esquemas e enganos. A parceria entre a instituição e a pasta será fundamental para fortalecer as ações de combate a essas práticas ilícitas.
Nesse sentido, a união entre a Febraban e o Ministério da Justiça e Segurança Pública representa um passo importante no enfrentamento das ameaças virtuais, uma verdadeira batalha em prol da segurança digital. A colaboração mútua será essencial para garantir a proteção dos cidadãos e das instituições financeiras contra os perigos da era digital.
Cooperação e Combate: Grupo de Trabalho para Política Pública de Prevenção a Fraudes
A iniciativa estabelece a formação de um comitê de colaboração com organizações e companhias de diversos segmentos para discutir o assunto e desenvolver uma diretriz pública de prevenção e enfrentamento a fraudes. Além das instituições financeiras, a estratégia incluirá o governo e áreas como comércio, comunicações e plataformas digitais. A equipe será instituída em até 30 dias e, em três meses, deverá apresentar um esboço da proposta conjunta de combate a fraudes, golpes e delitos financeiros.
A sinergia entre o ramo bancário, outros participantes privados e o Ministério da Justiça proporcionará ao setor público mais subsídios para lutar contra esse tipo de delito, permitindo a interligação com os dados já existentes’, afirmou em comunicado o presidente da Febraban, Isaac Sidney. A organização e o Ministério colaboram no Projeto Tentáculos, que reúne as ocorrências criminosas de fraudes em um único banco de dados. Entre 2018 e 2023, aproximadamente 200 operações foram realizadas e 445 mandados de busca e apreensão foram executados com base nas informações, além de 85 prisões.
Outro acordo, com a participação da Polícia Federal, visa o combate à delinquência cibernética e a crimes de alta tecnologia. Um terceiro pacto, em processo de formalização, envolve a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários da Polícia Federal, para enfrentar fraudes no Instituto Nacional de Previdência Social (INSS).
Fonte: @ Mercado e Consumo