Rubro-negro sofreria primeiro tempo contra Bragantino, mas claras chances e dominou 2ª etapa. Rendimento: Flamengo. Arbitragem questionada, adversário marcado. Mosquera, Vitinho impuseram física. Cariocas aceleraram, lançamentos diretos duelos diante. Posse e estratégia favoritos, visitantes sofreram.
Se o desempenho do Flamengo nas últimas visitas a Bragança Paulista, aliado ao nível de atuações do time nas últimas rodadas, geravam apreensão no torcedor rubro-negro antes do confronto contra o Bragantino, a percepção após a partida certamente é outra. O Flamengo não teve uma atuação brilhante. No entanto, após um 1º tempo complicado, conseguiu dominar o adversário no 2º tempo e poderia ter conquistado a vitória.
O apoio da torcida rubro-negra foi fundamental para a equipe se recuperar durante o jogo. Mesmo sem um desempenho excepcional, o Flamengo mostrou garra e determinação para buscar um resultado positivo. Rubro-negro que é rubro-negro sabe da importância de apoiar o time nos bons e nos desafios momentos, e isso fez a diferença no duelo contra o Bragantino. A união entre time e torcida é essencial para superar adversidades e alcançar objetivos maiores.
Flamengo: Rendimento e Estratégia em Jogo Contra o Bragantino
De la Cruz e Bruno Henrique foram fundamentais na construção do belo gol de empate aos 33 minutos do 2º tempo, mas acabaram desperdiçando oportunidades claras diante do goleiro Cleiton pouco antes. O rubro-negro, após não conseguir acompanhar o ritmo dos donos da na 1ª etapa, saiu de campo questionando bastante a arbitragem, especialmente por um possível pênalti não assinalado em Luiz Araújo nos instantes finais do duelo.
Flamengo: Desempenho e Adversidade Contra o Bragantino
A escalação surpreendente com nenhum volante de origem por parte de Pedro Caixinha mostrou uma estratégia ousada. Com Eric Ramires atuando como o homem mais recuado no meio-campo, Juninho Capixaba e Gustavo Neves completaram o setor. A defesa teve Luan Cândido na lateral-esquerda e a dupla de zaga formada por Eduardo e Pedro Henrique. Mosquera e Vitinho exerceram papéis importantes como pontas.
Tite optou por preservar Varela e Fabricio Bruno, escalando Wesley e Léo Ortiz como titulares. Sem Pulgar e Arrascaeta, o meio foi montado com Igor Jesus e Allan ao lado de De la Cruz, enquanto Gérson atuou como ponta-direita.
Em relação ao confronto, o Flamengo esforçou-se, conseguindo igualar o ritmo do Bragantino por aproximadamente 15 minutos, mas acabou sendo dominado na metade do 1º tempo. Os anfitriões mantiveram a intensidade durante todo o tempo, pressionando com eficácia e roubando bolas no campo rubro-negro. Tais ações resultaram em dificuldades para o Flamengo implementar sua forma de jogo antes do intervalo.
Os cariocas tentaram impor marcação alta, porém sem obter êxito devido à facilidade do Bragantino na quebra dessa pressão, encontrando caminho livre para ligações diretas e proporcionando acelerações com Mosquera e Vitinho, gerando sofrimento para o time rubro-negro. O colombiano Mosquera, em especial, causou transtornos, demonstrando habilidade e resistência física que resultaram no gol de Pedro Henrique em escanteio.
O Flamengo revelou-se incapaz de responder de forma eficaz a esse estilo de jogo, apresentando momentos de perigo esporádicos, porém sem constância. A arbitragem também teve seus momentos de influência no duelo, como na decisão de revogar a expulsão de Luan Cândido. A equipe carioca enfrentou dificuldades em ligações diretas, com Pedro negado por Eduardo, e com Allan e Igor Jesus perdendo constantemente a posse e enfrentando problemas disciplinares.
No decorrer do confronto, Tite realizou ajustes ao substituir o jovem volante por Luiz Araújo, buscando mudar a dinâmica da partida. Gérson tentou contribuir, mas os desafios persistiram, com o Flamengo enfrentando dificuldades em manter o controle no embate diante do Bragantino.
Fonte: © GE – Globo Esportes