Capacidade combinada de 8,8 GW de ativos renováveis, líquido R$ 9,6 bilhões. Acordo de R$ 7 bilhões, indenização residual, leilão e melhor posição. Líquido R$ 9,6 bilhões em 2023 e 2032, gerador forte, equilibrado, sinergias corporativas, rápida desalavancagem. Framework regulatório e modelo econômico proposto à AES, pagamento dividendos recorrentes, sinergias operacionais e financeiras, melhor performance planejada.
A fusão entre Auren e AES, Brasil, em um acordo de R$ 7 bilhões, resulta na formação da terceira maior geradora de energia do país. A Auren, controlada por Votorantim e CPP Investments, comunicou recentemente a fusão com a AES Brasil.
Essa combinação de negócios promete fortalecer a fusão de energia do país, trazendo benefícios significativos para o setor. A união entre Auren e AES, Brasil, representa um marco importante no mercado de energia, com potencial para impulsionar ainda mais o desenvolvimento do setor.
Novo acordo de fusão entre Auren e AES, Brasil
Segundo o CEO da Auren, Fábio Zanfelice, o resultado final do negócio é uma combinação de negócios que resulta em uma fusão de energia do país, uma geradora de energia renovável com forte caixa e portfólio equilibrado para avanços principalmente na fonte solar. A capacidade de pagamento de dividendos recorrentes é um dos pontos destacados nessa fusão.
A capacidade de geração dos ativos combinados é de 8,8 gigawatts (GW), com uma receita líquida de R$ 9,6 bilhões, com base nos números de 2023. Essa fusão promete trazer benefícios significativos para ambas as empresas envolvidas.
Por volta das 15:35, as ações da AES subiam 13,91% na bolsa, refletindo a confiança do mercado nessa fusão estratégica. O acordo de fusão entre Auren e AES, Brasil, está gerando grande expectativa no setor.
Em uma teleconferência para discutir a transação, Zanfelice ressaltou as sinergias esperadas e a importância do portfólio diversificado, que inclui usinas hidrelétricas, eólicas e solares. Essa combinação de ativos permitirá que a empresa se posicione de forma competitiva no mercado de energia, especialmente na fonte solar.
O modelo econômico proposto à AES não inclui a renovação das concessões de usinas hidrelétricas, cujos contratos expiram em 2032. A empresa está preparada para receber uma indenização residual por esses ativos ao final da concessão, conforme o framework regulatório estabelecido.
A Auren já delineou planos para melhorar a performance das usinas da AES, visando aumentar sua disponibilidade e resolver questões operacionais recorrentes. A fusão entre as empresas promete trazer benefícios mútuos e melhorias significativas em suas operações.
Com a transação, espera-se a captura de sinergias corporativas no valor de R$ 1,2 bilhão, juntamente com sinergias operacionais e financeiras que terão um impacto positivo a curto prazo. A rápida desalavancagem da Companhia é um dos objetivos principais dessa fusão.
Do ponto de vista financeiro, a incorporação da AES Brasil elevará a geração de caixa da Auren, possibilitando um pagamento recorrente de dividendos e uma desalavancagem mais rápida da companhia. A expectativa é alcançar um nível de alavancagem ideal em até três anos.
A fusão entre Auren e AES, Brasil, representa um marco importante no setor de energia, com a criação de uma empresa mais forte e competitiva. Os planos para melhorar a performance, acrescentar sinergias corporativas e operacionais, e garantir uma posição sólida no mercado são aspectos essenciais dessa fusão.
Fonte: © CNN Brasil