Lula recebeu documento com demandas sociais consolidadas, durante programação do G20, focado em mudanças climáticas, reforma da governança global, conselho de segurança da ONU.
A Cúpula do G20 Social encerrou em 16 de outubro, marcando um importante momento para a sociedade civil. A abordagem inovadora da Cúpula permitiu que diferentes vozes da sociedade fossem ouvidas, trazendo uma visão mais ampla para as discussões internacionais.
A Cúpula do G20 Social foi um divisor de águas, pois foi a primeira vez que grupos sociais participaram dos debates do principal fórum de cooperação econômica internacional. Isso foi um marco significativo, pois abriu a porta para novos movimentos sociais e permitiu que a sociedade civil fosse ouvida em uma plataforma mais ampla. Em 18 e 19 de outubro, os chefes de Estado se reuniram no Rio de Janeiro, após a Cúpula do G20 Social.
Uma Nova Era de Cúpula: A União dos Movimentos Sociais
No dia 9 de setembro de 2011, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o documento final da Cúpula de Líderes, um marco histórico que marcou o início de uma nova era de cooperação internacional. O presidente destacou a importância do documento, que consolidava as demandas da sociedade civil à Cúpula de Líderes, e declarou que era um momento de grande significado para o mundo. ‘Aqui, os movimentos sociais se unem, expressando a vontade coletiva de um mundo mais democrático, justo e diverso’, afirmou o presidente da República.
A Cúpula de Líderes contou com a presença de mais de 50 mil participantes, incluindo líderes globais e representantes da sociedade civil. A ministra Nísia Trindade, presente no evento, comemorou o momento de construção coletiva e a troca de experiências. ‘Estamos em um processo de reconstrução do SUS, desde que o presidente Lula retornou à gestão, nessa luta para termos espaços democráticos, na visão de um país inclusivo, trabalhando pela redução das desigualdades. São movimentos sociais unidos, trocando conhecimentos e práticas. Isso representa a diversidade do Brasil, em uma construção conjunta pelo bem coletivo’, afirmou a ministra da Saúde.
O G20 Social contou com a presença de mais de 50 mil participantes em três dias de evento, com 17.703 pessoas participando ativamente dos debates. A Declaração do G20 Social insta os líderes ao engajamento por uma transformação efetivamente possível e duradoura. O texto enfatiza três pilares centrais: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; enfrentamento das mudanças do clima e transição justa; e reforma da governança global. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Reformas Urgentes: A Voz da Sociedade Civil
O documento construído com a contribuição de grupos historicamente marginalizados – como mulheres, negros, indígenas, pessoas com deficiência, trabalhadores da economia formal e informal, comunidades tradicionais e pessoas em situação de rua – traz a demanda de mais participação desses segmentos nos processos de governança mundial. Os movimentos pedem uma reforma urgente para que instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros organismos multilaterais reflitam a realidade contemporânea. A reformulação do Conselho de Segurança da ONU é vista como fundamental para ampliar a representatividade global e promover soluções mais justas e eficazes.
Mudanças Climáticas: Um Desafio Global
A mudança do clima foi outro ponto destacado do documento. Os movimentos sociais exigem compromissos concretos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e proteger ecossistemas essenciais, como as florestas tropicais. A declaração propõe a criação de um fundo internacional para financiar ações de conservação e incluir as populações locais em atividades produtivas sustentáveis.
A Cúpula de Líderes: Um Passo em Direção à Mudança
O presidente Lula concluiu seu pronunciamento com uma mensagem para o público. ‘Também conto com a força de vontade e o dinamismo da sociedade civil para dois anos sucessivos de obras, como a reforma da governança da ONU, o início da estruturação da cúpula do governo de segurança, o início da reforma da governança da segurança global, a criação de um conselho de segurança para a Amazônia, a mudança do clima, a criação de um fundo internacional para a conservação da biodiversidade nos países em desenvolvimento, a criação de uma estrutura de governança para a segurança alimentar global, e a criação de um conselho de segurança para a segurança alimentar global’, disse o presidente.
Fonte: @ Ministério da Saúde